Cabana dos Parodiantes, um café repleto de luz, onde cada cliente que entra é uma lampadinha incandescente !!
sábado, 9 de fevereiro de 2008
ANA MARIA MAGALHÃES QUASE FEZ TREMER A CABANA !!!
Seis meses depois, as conversas da Cabana voltaram ao convívio de todos aqueles que cultivam a ideia de que, o saber não ocupa espaço.A oradora convidada foi a escritora, professora de história e licenciada em filosofia - Ana Maria Magalhães.Soavam as 22:00 horas, quando o anfitrião deu por início à primeira tertúlia de 2008, não sem antes dedicar a noite, a um cliente da Cabana, entusiasta destas conversas, que faleceu recentemente - João Roberto.O tema escolhido foi o Grande Terremoto de Lisboa, e o moderador, o amigo e cliente da Cabana, eng. Esménio, fez o favor de, sintécticamente, dar a conhecer aos convivas, o longo percurso da escritora:De facto, Ana Maria Magalhães licenciou-se em Filosofia na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, tendo acumulado, durante os três primeiros anos, com a frequência do Curso Superior de Psicologia Aplicada no ISPA, mas foi como professora de Historia de Portugal que iniciou a sua actividade profissional no ano lectivo de 1969/1970 no Liceu António Enes em Lourenço Marques, Moçambique.Conheceu em Salvaterra de Magos, na Escola Preparatória, a sua primeira colocação no ensino oficial. Naturalmente, mais tarde haveria de fazer o estágio pedagógico de profissionalização em Lisboa.Dai em diante, Ana Maria foi somando experiências riquíssimas no seu currículo, na qual se destacam a sua participação como Técnica do Serviço de Ensino de Português no Estrangeiro, onde visitou várias escolas na Europa e Estados Unidos da América.Em 1994 aceitou o convite da Expo'98 para dirigir o Jornal do Gil. Em 1997 foi destacada para o gabinete do Ministro da Educação a fim de estabelecer a ligação pedagógica entre o Pavilhão de Portugal da Expo'98 e as escolas.O ano de 1982, seria a sua estreia, ao lado de Isabel Alçada como escritora de livros infanto-juvenis. Esta parceria de sucesso, haveria de vender milhões de livros, educando várias gerações de crianças e jovens, fazendo a ponte entre a aventura e a História de Portugal.Perante tal percurso, o que se seguiu na Cabana foi demonstrativo:
- A oradora propôs um exercício lúdico aos presentes, próximo dos que experimentou com os seus alunos, afim de os motivar para a disciplina de Historia. A partir do seu livro, escrito a meias com Isabel Alçada, de nome " O Dia do Terremoto ", da colecção " Viagens no tempo ", Ana Maria leu alguns trechos do momento exacto da grande catástrofe, pedindo que todos tentassem se concentrar e repetir algumas frases em coro. Por momentos, parecia que a tragédia de 1755 se tinha mudado para a Cabana, provocando uma corrente de sentimentos deveras interessante.
- Toda a magnitude de um terremoto, com epicentro ao largo da costa algarvia, foi nos dado com mestria e sabedoria pela professora Ana Maria Magalhães. Percebemos, de facto, que Lisboa e Portugal, se transformaram radicalmente, após este evento natural. Quando o caos e a destruição se instalaram na Capital do Império; quando era necessário tomar medidas para tirar os mortos das ruas, afim de evitar pestes; quando era urgente tratar dos sobreviventes e reconstruir toda a cidade...uma personagem se destacou, graças á sua organização e visão empreendedora - João Sebastião e Melo, mais conhecido por Marquês de Pombal.
Compreendemos porquê este super ministro do rei D. José I, foi responsável pela reconstrução de Lisboa e modernização de toda a economia, arquitectura e cultura portuguesas, segundo os cãnones da Europa barroca civilizada oitocentista. Para o bem e para o mal, o Marquês de Pombal, mudou a face do nosso país, expulsando os judeus e acabando com a ordem dos jesuítas, perseguindo os nobres de sangue azul, enriquecendo a sua conta pessoal, mas o que ficou para a posteridade foi a sua arte e engenho para tentar conduzir um país ao pelotão da frente da Europa, perdido que estava o esplendor dos tempos do rei D. João V.
- Muita informação sobre o Terremoto de Lisboa e suas consequências, foram-nos passadas pela oradora convidada, durante as duas horas que vivemos na Cabana, sem televisão nem futebol.
- Tempo houve ainda para que Ana Maria nos falasse sobre outros livros seus, peripécias e aventuras á volta das pesquisas e viagens. A quimica e a diferença que existe entre si e Isabel Alçada, tempero mágico que explica as dezenas de livros da colecção " Uma Aventura..." e " Viagens no Tempo " e o sucesso estrondoso que tem sido essas publicações.
A noite sobre o Terremoto chegou ao fim e a Cabana dos Parodiantes não tremeu.
Foi mais uma noite de " Conversas da Cabana ", a primeira deste ano de 2008 e a 24ª, desde que começou em 2005.
Esperam-se mais conversas com convidados sempre estimulantes.
( todas as imagens desta tertúlia em http://www.cabanadosparodiantes.com/ )
- A oradora propôs um exercício lúdico aos presentes, próximo dos que experimentou com os seus alunos, afim de os motivar para a disciplina de Historia. A partir do seu livro, escrito a meias com Isabel Alçada, de nome " O Dia do Terremoto ", da colecção " Viagens no tempo ", Ana Maria leu alguns trechos do momento exacto da grande catástrofe, pedindo que todos tentassem se concentrar e repetir algumas frases em coro. Por momentos, parecia que a tragédia de 1755 se tinha mudado para a Cabana, provocando uma corrente de sentimentos deveras interessante.
- Toda a magnitude de um terremoto, com epicentro ao largo da costa algarvia, foi nos dado com mestria e sabedoria pela professora Ana Maria Magalhães. Percebemos, de facto, que Lisboa e Portugal, se transformaram radicalmente, após este evento natural. Quando o caos e a destruição se instalaram na Capital do Império; quando era necessário tomar medidas para tirar os mortos das ruas, afim de evitar pestes; quando era urgente tratar dos sobreviventes e reconstruir toda a cidade...uma personagem se destacou, graças á sua organização e visão empreendedora - João Sebastião e Melo, mais conhecido por Marquês de Pombal.
Compreendemos porquê este super ministro do rei D. José I, foi responsável pela reconstrução de Lisboa e modernização de toda a economia, arquitectura e cultura portuguesas, segundo os cãnones da Europa barroca civilizada oitocentista. Para o bem e para o mal, o Marquês de Pombal, mudou a face do nosso país, expulsando os judeus e acabando com a ordem dos jesuítas, perseguindo os nobres de sangue azul, enriquecendo a sua conta pessoal, mas o que ficou para a posteridade foi a sua arte e engenho para tentar conduzir um país ao pelotão da frente da Europa, perdido que estava o esplendor dos tempos do rei D. João V.
- Muita informação sobre o Terremoto de Lisboa e suas consequências, foram-nos passadas pela oradora convidada, durante as duas horas que vivemos na Cabana, sem televisão nem futebol.
- Tempo houve ainda para que Ana Maria nos falasse sobre outros livros seus, peripécias e aventuras á volta das pesquisas e viagens. A quimica e a diferença que existe entre si e Isabel Alçada, tempero mágico que explica as dezenas de livros da colecção " Uma Aventura..." e " Viagens no Tempo " e o sucesso estrondoso que tem sido essas publicações.
A noite sobre o Terremoto chegou ao fim e a Cabana dos Parodiantes não tremeu.
Foi mais uma noite de " Conversas da Cabana ", a primeira deste ano de 2008 e a 24ª, desde que começou em 2005.
Esperam-se mais conversas com convidados sempre estimulantes.
( todas as imagens desta tertúlia em http://www.cabanadosparodiantes.com/ )
segunda-feira, 28 de janeiro de 2008
O GRANDE TERREMOTO DE LISBOA NAS CONVERSAS DA CABANA

Na próxima 5ª feira, 31 de Janeiro 2008, em mais uma " Conversas da Cabana ", teremos o previlégio de receber uma ilustre cliente de longa data da Cabana dos Parodiantes - Ana Maria Magalhães. Filha da conhecidíssima Angela Sarmento ( Tareca ) e irmã do não menos conhecido Tó Zé Martinho.
Ana Maria Magalhães Licenciou-se em Filosofia pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Foi como professora da disciplina de Historia que trabalhou em quase toda a sua vida. Começou a leccionar em Lourenço Marques em 1969, vindo a ter colocação em Portugal, na Escola Preparatória de Salvaterra de Magos.
O ministro da Educação chamou-a para integrar a equipa que se ocupou da Reforma do Sistema Educativo entre 1989 e 1991. Desempenhou funções de coordenadora de reforma curricular do 2.º ciclo.
Em 1994 aceitou o convite da Expo'98 para dirigir o Jornal do Gil. Em 1997 foi destacada para o gabinete do Ministro da Educação a fim de estabelecer a ligação pedagógica entre o Pavilhão de Portugal da Expo'98 e as escolas.
Como escritora e investigadora, tem uma longa lista de livros publicados, na qual se destacam os que publicou juntamente com Isabel Alçada da colecção " Uma Aventura...", da Editorial Caminho.
Ana Maria Magalhães vem-nos falar sobre o grande Terremoto de Lisboa de 1755, apartir de um livro seu " O dia do Terremoto ", 7º volume da colecção Viagens no Tempo, Editorial Caminho.
Será certamente um serão estimulante sobre a história de portugal e de Lisboa.
A Lisboa de antes e de depois do terremoto.
A Cabana espera por ti em mais uma noite sem televisão nem futebol. Simplesmente... uma conversa e uma Cabana!
Ana Maria Magalhães Licenciou-se em Filosofia pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Foi como professora da disciplina de Historia que trabalhou em quase toda a sua vida. Começou a leccionar em Lourenço Marques em 1969, vindo a ter colocação em Portugal, na Escola Preparatória de Salvaterra de Magos.
O ministro da Educação chamou-a para integrar a equipa que se ocupou da Reforma do Sistema Educativo entre 1989 e 1991. Desempenhou funções de coordenadora de reforma curricular do 2.º ciclo.
Em 1994 aceitou o convite da Expo'98 para dirigir o Jornal do Gil. Em 1997 foi destacada para o gabinete do Ministro da Educação a fim de estabelecer a ligação pedagógica entre o Pavilhão de Portugal da Expo'98 e as escolas.
Como escritora e investigadora, tem uma longa lista de livros publicados, na qual se destacam os que publicou juntamente com Isabel Alçada da colecção " Uma Aventura...", da Editorial Caminho.
Ana Maria Magalhães vem-nos falar sobre o grande Terremoto de Lisboa de 1755, apartir de um livro seu " O dia do Terremoto ", 7º volume da colecção Viagens no Tempo, Editorial Caminho.
Será certamente um serão estimulante sobre a história de portugal e de Lisboa.
A Lisboa de antes e de depois do terremoto.
A Cabana espera por ti em mais uma noite sem televisão nem futebol. Simplesmente... uma conversa e uma Cabana!
terça-feira, 22 de janeiro de 2008
O PRÓS E OS CONTRAS APAGOU MAL OS CIGARROS !!

Incrível como se goza descaradamente, em horário nobre e no canal estatal, com os empresários da restauração d0 nosso país.
No Prós e Contras desta 2ª feira, com o sugestivo tema - " Cigarros Apagados " -, foram feitas várias perguntas da parte dos vários intervenientes, direcçionadas ao director geral da saúde, Francisco George, com o intuito de perceberem quais os aparelhos de ventilação e extracção de fumo de tabaco a serem utilizados, nos estabelecimentos hoteleiros com menos de 100 metros quadrados, que optarem pelo SIM ao fumo de tabaco no seu interior.
Se existe alguém em Portugal, com autoridade neste determinado assunto, em todos os níveis, essa pessoa é o senhor Francisco George.
Na verdade, esta eminência Parda, além de não ter respondido ás questões, usou a mais cínica e letal arma do político - a Demagogia Política.
O senhor Francisco George é sobretudo um Político, e só depois o Director Geral da Saúde.
E como político que se preze, está comprometido até á ponta dos seus grisalhos cabelos, com o poder que o colocou naquela direcção.
Como dizia Lincoln no século XIX, " é sempre possível enganar uma pessoa; é também possível enganar todos, mas de uma só vez; mas que é impossível enganar sempre todos.
O cão que aparece na figura acima, cansou-se da demagogia do exmo senhor e não esteve com meias medidas...foi xonar.
terça-feira, 15 de janeiro de 2008
ACABOU O SONHO !

Acabou um sonho, pelo menos neste este ano, para Paulo Cardoso.
O RALLYE LISBOA/DAKAR 2008, foi vencido pela arma mais temida por toda a humanidade -
O TERRORISMO.
Por mais que se queira não ligar ás ameaças destes grupos radicais, o facto é que pesou muito a morte dos três franceses, dias antes, em território Mauritâneo. Felizmente as vidas humanas ainda são mais valiosas que contractos publicitários chorudos. Pior ficaram os pilotos nas condições do Paulo, a braços com os patrocinadores.
A CABANA DOS PARODIANTES teve muito orgulho em patrocinar o seu amigo e cliente Paulo Cardoso neste sonho não concretizado.
quarta-feira, 2 de janeiro de 2008
A CABANA DOS PARODIANTES PATROCINA PAULO CARDOSO NO LISBOA/DAKAR 2008

A Cabana dos Parodiantes é um dos patrocinadores do piloto de Salvaterra de Magos, Paulo Cardoso, no rallye Lisboa/Dakar 2008.
Paulo Cardoso, cliente e amigo da Cabana, há muito que perseguia este sonho. ponto alto de qualquer piloto que se preze. Na realidade, Paulo não é um piloto qualquer.
Profissionalizado desde 1990, tem construido um percurso invejável no todo o terreno, a nível nacional:
- Vice-campeão juniores, 125cc, 1990
- 4º lugar Campeonato Nacional Motocross, 250cc, 1992
- 4º lugar Campeonato Nacional Supercross, 250cc, 1992
- Vice-Campeão Nacional Enduro Classe, 125cc, 1997
- Vice-Campeão Nacional Enduro Classe, 250cc, 1998
- Vice-Campeão nacional Enduro Classe, 400cc-4T, 1999
- 6ºLugar Campeonato Nacional Todo-o-Terreno Classe+400cc, 2000
- Vice-Campeão Nacional Todo-o-Terreno Classe ( até 400cc ), 2001
- 6º Lugar Campeonato Nacional TT Absoluto, 2001
- Campeão Nacional Classe 3, 2002
- 6º Lugar absoluto Campeonato Nacional TT, 2002
- Vice Campeão Nacional Classe 1 Campeonato Nacional TT, 2003
- Vice Campeão Nacional Classe 2 Campeonato Nacional TT, 2004
- Vice Campeão Nacional Absoluto TT, 2004
- 3º Lugar Campeonato Nacional Absoluto TT, 2005
- Vice-Campeão Nacional Classe Tt3, 2006.
Mediante este excepcional palmarés, não foi difícil convencer os vários patrocinadores a apoiarem o Paulo nesta grande aventura por terras de África Ocidental, assim como a a equipe espanhola JVO, que lhe presta toda a assistência técnica e logística.
Pesou, e de que maneira o facto de Paulo Cardoso ter participado no rallye AMVS SHAMROCK, prova de preparação para o Lisboa/Dakar 2008 em Marrocos. Ficou em 20º Lugar na geral, no meio de cerca de 150 pilotos de todo o mundo.
Força Paulo Cardoso, O futuro é dos audazes !!
quinta-feira, 20 de dezembro de 2007
O PROBLEMA DA GLOBALIZAÇÃO
http://youtube.com/watch?v=A8ETBjxz14s
Afinal, porque preocupa o fenómeno da globalização?
Desde há muito tempo, que o nosso planeta está a ficar mais homogéneo.
Já deve ter reparado que as grandes corporações expandem-se para regiões com outras motivações políticas e culturais, ou que estamos em plena revolução tecnológica nas comunicações, ou então, que estão a ser criados novos blocos comerciais, ou ainda que, estão a ser criadas novas culturas, através da junção entre duas ou mais culturas distintas!
Tudo isto é globalização, e tudo isto afectará o nosso planeta a nível económico, social, cultural e político.
Há quem defenda que a globalização surgiu no Século XV ou século XVI, pois neste período, e séculos seguintes, deu-se o fenómeno da colonização por parte de países europeus. O aumento do fluxo da força de trabalho entre países e aumento da complexidade das relações políticas nesta altura, sobretudo na Europa, enquadram-se nas características do processo de globalização.
No entanto, o fenómeno globalização tem um enorme impacto a nível Mundial em meados do século XX, com o fim da Segunda Guerra Mundial e a necessidade de reconstruir a Europa e a sua economia. A criação da CECA e mais tarde da CEE permitem a aproximação das várias nações da Europa, que haviam sido devastadas com a guerra de 39-45.
Apesar de tudo, o Mundo vivia em guerra, uma guerra que vivia de actos, a que se chamou Guerra-Fria. Os Estados Unidos tinham medo da Rússia, a Rússia tinha medo dos Estados Unidos.
O fim da URSS e a queda do muro de Berlim foram mais duas causas para a abertura de fronteiras e libertação das culturas.
O comunismo que vigorava na URSS não permitia a abertura ao Mundo e dificultava a própria estabilização de uma Paz Mundial. A separação da URSS criou mais de uma dezena de estados, e muitos deles, viraram as costas ao Pacto de Varsóvia para assimilar uma cultura mais Ocidental, vincada na entrada de muitos desses estados na NATO e na UE.
Voltando à Segunda Guerra Mundial, pois esta tornou-se numa lição. Uma lição, embora duríssima mas, que os países souberam interpretar como uma forma de tornar as nações mundiais mais próximas umas das outras!
Com esta nova ideologia, as economias cresceram. Um pouco por todo o Mundo surgiram economias emergentes, tais como o Japão, que se juntaram aos países mais fortemente desenvolvidos.
A Alemanha, por exemplo, devastada com a Segunda Guerra Mundial foi dos países que mais aprendeu com a “lição” e tornou-se num dos países com pólos industriais, mais atractivos da Europa.
Com a aproximação do século XXI, novos canais de globalização foram sendo visíveis. Outrora um canal de comunicação militar dos Estados Unidos, a ARPANET, é adaptado para uso comercial e passa a chamar-se INTERNET, estamos a falar do início da década de 1990. No entanto, é já no final dessa década que podemos falar em generalização da Internet a nível mundial, e quando falamos em generalização é ter conhecimento que existe um novo meio de comunicação.
A Internet tem a capacidade de acelerar os processos de troca de ideias e conhecimentos entre nações, o que torna a distância entre Lisboa e Pequim em qualquer coisa irrelevante, havendo apenas o factor limitativo da barreira linguística.
A barreira linguística não trava, no entanto, a entrada de produtos vindos do oriente nos mercados Europeus e Americanos. Telemóveis, Televisores e Rádios vindos do Japão, as lojas de comércio chinesas, que vendem bijutarias e outros objectos a preços que não têm concorrência, são factores que contribuem para a globalização. Hoje em dia, não há terra que não tenha uma Loja Chinesa.
Da América Latina, durante anos, Portugal recebeu muitas telenovelas brasileiras, num período em que a ficção nacional praticamente não existia, o gigante GLOBO era o produtor de ficção mais requisitado.
No entanto, existem estados que nunca se abriram à globalização, estados que nunca sofreram uma transformação como a URSS, estados que bloqueiam e controlam a informação, em defesa das suas políticas e ideologias.
Cuba, China e Arábia Saudita, são exemplos de países que limitam o uso da Internet, nomeadamente controlando a criação de e-mail e acessos a diversos sites, na maioria com conteúdos eróticos ou pornográficos.
A globalização é um factor que interfere também com a qualidade de vida. Os países mais abertos à globalização têm conseguido diminuir a pobreza nas últimas duas décadas, ao mesmo tempo o acesso a novos medicamentos e equipamentos médicos e a diminuição do custo dos alimentos faz com que a qualidade de vida seja superior.
Em países como a China, em que houve uma abertura ao resto do mundo, a qualidade de vida aumentou, tal como em alguns países da América Latina, ao invés, vários países da África sub-saariana, que se mantiveram fechados à globalização, sentiram um aumento da pobreza.
Como em tudo na vida, também a globalização tem movimentos a favor e movimentos contra. Os movimentos anti-globalização têm desenvolvido uma luta contra os resultados da globalização e também porque as suas características são causadoras de divergências, nomeadamente, os riscos inerentes às transacções financeiras e a perda de soberania dos Estados.
Os movimentos anti-globalização receiam a livre circulação entre estados, sem qualquer controlo, e a facilidade com que as instabilidades económicas, que se possam criar em determinado estado ou região, possam alastrar rapidamente a outros pontos do globo, variando da forma como os países dependem uns dos outros.
O que é certo é que os países menos desenvolvidos têm muito a ganhar com a globalização, que se assume como um factor muito positivo para o seu desenvolvimento económico e social.
Manuel Caneira, in http://abrirocaminho.blogs.sapo.pt
Afinal, porque preocupa o fenómeno da globalização?
Desde há muito tempo, que o nosso planeta está a ficar mais homogéneo.
Já deve ter reparado que as grandes corporações expandem-se para regiões com outras motivações políticas e culturais, ou que estamos em plena revolução tecnológica nas comunicações, ou então, que estão a ser criados novos blocos comerciais, ou ainda que, estão a ser criadas novas culturas, através da junção entre duas ou mais culturas distintas!
Tudo isto é globalização, e tudo isto afectará o nosso planeta a nível económico, social, cultural e político.
Há quem defenda que a globalização surgiu no Século XV ou século XVI, pois neste período, e séculos seguintes, deu-se o fenómeno da colonização por parte de países europeus. O aumento do fluxo da força de trabalho entre países e aumento da complexidade das relações políticas nesta altura, sobretudo na Europa, enquadram-se nas características do processo de globalização.
No entanto, o fenómeno globalização tem um enorme impacto a nível Mundial em meados do século XX, com o fim da Segunda Guerra Mundial e a necessidade de reconstruir a Europa e a sua economia. A criação da CECA e mais tarde da CEE permitem a aproximação das várias nações da Europa, que haviam sido devastadas com a guerra de 39-45.
Apesar de tudo, o Mundo vivia em guerra, uma guerra que vivia de actos, a que se chamou Guerra-Fria. Os Estados Unidos tinham medo da Rússia, a Rússia tinha medo dos Estados Unidos.
O fim da URSS e a queda do muro de Berlim foram mais duas causas para a abertura de fronteiras e libertação das culturas.
O comunismo que vigorava na URSS não permitia a abertura ao Mundo e dificultava a própria estabilização de uma Paz Mundial. A separação da URSS criou mais de uma dezena de estados, e muitos deles, viraram as costas ao Pacto de Varsóvia para assimilar uma cultura mais Ocidental, vincada na entrada de muitos desses estados na NATO e na UE.
Voltando à Segunda Guerra Mundial, pois esta tornou-se numa lição. Uma lição, embora duríssima mas, que os países souberam interpretar como uma forma de tornar as nações mundiais mais próximas umas das outras!
Com esta nova ideologia, as economias cresceram. Um pouco por todo o Mundo surgiram economias emergentes, tais como o Japão, que se juntaram aos países mais fortemente desenvolvidos.
A Alemanha, por exemplo, devastada com a Segunda Guerra Mundial foi dos países que mais aprendeu com a “lição” e tornou-se num dos países com pólos industriais, mais atractivos da Europa.
Com a aproximação do século XXI, novos canais de globalização foram sendo visíveis. Outrora um canal de comunicação militar dos Estados Unidos, a ARPANET, é adaptado para uso comercial e passa a chamar-se INTERNET, estamos a falar do início da década de 1990. No entanto, é já no final dessa década que podemos falar em generalização da Internet a nível mundial, e quando falamos em generalização é ter conhecimento que existe um novo meio de comunicação.
A Internet tem a capacidade de acelerar os processos de troca de ideias e conhecimentos entre nações, o que torna a distância entre Lisboa e Pequim em qualquer coisa irrelevante, havendo apenas o factor limitativo da barreira linguística.
A barreira linguística não trava, no entanto, a entrada de produtos vindos do oriente nos mercados Europeus e Americanos. Telemóveis, Televisores e Rádios vindos do Japão, as lojas de comércio chinesas, que vendem bijutarias e outros objectos a preços que não têm concorrência, são factores que contribuem para a globalização. Hoje em dia, não há terra que não tenha uma Loja Chinesa.
Da América Latina, durante anos, Portugal recebeu muitas telenovelas brasileiras, num período em que a ficção nacional praticamente não existia, o gigante GLOBO era o produtor de ficção mais requisitado.
No entanto, existem estados que nunca se abriram à globalização, estados que nunca sofreram uma transformação como a URSS, estados que bloqueiam e controlam a informação, em defesa das suas políticas e ideologias.
Cuba, China e Arábia Saudita, são exemplos de países que limitam o uso da Internet, nomeadamente controlando a criação de e-mail e acessos a diversos sites, na maioria com conteúdos eróticos ou pornográficos.
A globalização é um factor que interfere também com a qualidade de vida. Os países mais abertos à globalização têm conseguido diminuir a pobreza nas últimas duas décadas, ao mesmo tempo o acesso a novos medicamentos e equipamentos médicos e a diminuição do custo dos alimentos faz com que a qualidade de vida seja superior.
Em países como a China, em que houve uma abertura ao resto do mundo, a qualidade de vida aumentou, tal como em alguns países da América Latina, ao invés, vários países da África sub-saariana, que se mantiveram fechados à globalização, sentiram um aumento da pobreza.
Como em tudo na vida, também a globalização tem movimentos a favor e movimentos contra. Os movimentos anti-globalização têm desenvolvido uma luta contra os resultados da globalização e também porque as suas características são causadoras de divergências, nomeadamente, os riscos inerentes às transacções financeiras e a perda de soberania dos Estados.
Os movimentos anti-globalização receiam a livre circulação entre estados, sem qualquer controlo, e a facilidade com que as instabilidades económicas, que se possam criar em determinado estado ou região, possam alastrar rapidamente a outros pontos do globo, variando da forma como os países dependem uns dos outros.
O que é certo é que os países menos desenvolvidos têm muito a ganhar com a globalização, que se assume como um factor muito positivo para o seu desenvolvimento económico e social.
Manuel Caneira, in http://abrirocaminho.blogs.sapo.pt
quinta-feira, 6 de dezembro de 2007
INFERNOS, EXISTEM MUITOS !

O inferno de Dante certamente estará tão lotado quanto as prisões em S. Paulo, Brasil, mas, citando o mesmo, « os lugares mais quentes do inferno estão destinados aos que, em tempo de grandes crises, se mantêm neutros.»
Atente-se, então a este caso excepcional:
« Num exame de Física na Universidade de Aveiro o chefe do Dep. de Física da Universidade de Aveiro,da cadeira de "Transmissão de Momento, Massa e Calor II", fez a seguinte pergunta:
- O inferno é exotérmico ou endotérmico? Justifique a sua resposta. (ou seja, se o Inferno é um sistema que liberta calor ou que recebe calor)
Vários alunos justificaram as suas opiniões baseados na Lei de Boyle ou em alguma variante da mesma, mas um aluno, entretanto, escreveu o seguinte:
"Primeiramente, postulamos que, se as almas existem, então devem ter alguma massa. Se tiverem, então uma mole de almas também tem massa. Então, em que percentagem é que as almas estão a entrar e a sair do inferno? Eu acho que podemos assumir seguramente que uma vez que uma alma entra no inferno nunca mais sai. Por isso, não há almas a sair.Para as almas que entram no inferno, vamos dar uma olhadela às diferentes religiões que existem no mundo hoje em dia. Algumas dessas religiões pregam que, se não pertenceres a ela, então vais para o inferno. Como há mais de uma religião desse tipo e as pessoas não possuem duas religiões, podemos projectar que todas as pessoas e almas vão para o inferno. Com as taxas de natalidade e mortalidade da maneira que estão, podemos esperar um crescimento exponencial das almas no inferno.Agora vamos olhar para a taxa de mudança de volume no inferno.
A Lei de Boyle diz que para a temperatura e a pressão no inferno serem constantes, a relação entre a massa das almas e o volume do Inferno também deve ser constante. Existem então duas opções:
1) Se o inferno se expandir numa taxa menor do que a taxa com que as almas entram, então a temperatura e a pressão no inferno vão aumentar até ele explodir.
2) Se o inferno se estiver a expandir numa taxa maior do que a de entrada de almas, então a temperatura e a pressão irão baixar até que o inferno se congele.
Então, qual das duas opções é a correcta? Se nós aceitarmos o que a aluna Teresa Maria me disse no primeiro ano: "Haverá uma noite fria no inferno antes de eu ir para a cama contigo" e levando em conta que ainda NÃO obtive sucesso na tentativa de ter relações sexuais com ela, então a opção 2 não é verdadeira.Por isso, o inferno é exotérmico.
O aluno António José tirou o único "20" na turma!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! »
retirado e adaptado do blogue http://gatofu.blogspot.com/
imagem - " Inferno ", pintura sobre madeira, sec.XVI, autor desconhecido. Museu Nacional Arte Antiga, Lisboa.
- O inferno é exotérmico ou endotérmico? Justifique a sua resposta. (ou seja, se o Inferno é um sistema que liberta calor ou que recebe calor)
Vários alunos justificaram as suas opiniões baseados na Lei de Boyle ou em alguma variante da mesma, mas um aluno, entretanto, escreveu o seguinte:
"Primeiramente, postulamos que, se as almas existem, então devem ter alguma massa. Se tiverem, então uma mole de almas também tem massa. Então, em que percentagem é que as almas estão a entrar e a sair do inferno? Eu acho que podemos assumir seguramente que uma vez que uma alma entra no inferno nunca mais sai. Por isso, não há almas a sair.Para as almas que entram no inferno, vamos dar uma olhadela às diferentes religiões que existem no mundo hoje em dia. Algumas dessas religiões pregam que, se não pertenceres a ela, então vais para o inferno. Como há mais de uma religião desse tipo e as pessoas não possuem duas religiões, podemos projectar que todas as pessoas e almas vão para o inferno. Com as taxas de natalidade e mortalidade da maneira que estão, podemos esperar um crescimento exponencial das almas no inferno.Agora vamos olhar para a taxa de mudança de volume no inferno.
A Lei de Boyle diz que para a temperatura e a pressão no inferno serem constantes, a relação entre a massa das almas e o volume do Inferno também deve ser constante. Existem então duas opções:
1) Se o inferno se expandir numa taxa menor do que a taxa com que as almas entram, então a temperatura e a pressão no inferno vão aumentar até ele explodir.
2) Se o inferno se estiver a expandir numa taxa maior do que a de entrada de almas, então a temperatura e a pressão irão baixar até que o inferno se congele.
Então, qual das duas opções é a correcta? Se nós aceitarmos o que a aluna Teresa Maria me disse no primeiro ano: "Haverá uma noite fria no inferno antes de eu ir para a cama contigo" e levando em conta que ainda NÃO obtive sucesso na tentativa de ter relações sexuais com ela, então a opção 2 não é verdadeira.Por isso, o inferno é exotérmico.
O aluno António José tirou o único "20" na turma!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! »
retirado e adaptado do blogue http://gatofu.blogspot.com/
imagem - " Inferno ", pintura sobre madeira, sec.XVI, autor desconhecido. Museu Nacional Arte Antiga, Lisboa.
terça-feira, 16 de outubro de 2007
A VERDADE DA GUERRA COLONIAL ? AINDA É CEDO!!

Por ocasião da passagem na RTP, do grande fresco documental " A Guerra ", da autoria do jornalista Joaquim Furtado, que estreia 3ª feira, 16 de Outubro, o mesmo canal dedicou o " Prós e Contras ", no dia anterior, ao tema da guerra colonial. Convidou militares e ex-militares, mais ou menos graduados, portugueses e das ex-colónias africanas, assim como historiadores e demais entendidos e associações de ex-combatentes.A ideia, bem intencionada, era a de falar abertamente sobre tudo, passados que estão quarenta anos sobre os acontecimentos que marcaram aquelas pessoas.Foi com tristeza que constatei, que vai ser necessário passar mais uns anitos, até que todos eles passem para outra dimênsão física e espiritual, afim de que finalmente se possa repor e desmistificar muitas verdades sobre aquilo que se passou naqueles 13 anos terríveis em África.Fico ansiosamente contando as horas para visionar o 1º de 18 episódios do documentário de Joaquim Furtado.
No meio de 200 entrevistas, 500 horas de gravação e de 5000 filmes visionados, alguma verdade há-de existir.
No meio de 200 entrevistas, 500 horas de gravação e de 5000 filmes visionados, alguma verdade há-de existir.
foto de Humberto Reis 1969/71 - Guiné, zona leste, Bambadinca.
quinta-feira, 11 de outubro de 2007
" ASTRODOMINE DOMINE " - PINTURA DE LUIS DAMIÃO, NO MÊS DE OUTUBRO

Se não visitou a Cabana para ver a exposição de pintura do jovem Luis Damião, tem ainda o mês de Outubro.
Trata-se da primeira vez que Luis mostra os seus trabalhos ao público. Na verdade a sua aventura com a pintura é recente, tirando partido da urgência de experimentar novas conexões e soluções com materiais insólitos.
Não perca a exposição " Astrodomine Domine " de Luis Damião na Cabana dos Parodiantes.
quarta-feira, 3 de outubro de 2007
A MELHOR PUBLICAÇÃO HUMORÍSTICA EM PORTUGAL

Brevemente o site da cabana - http://www.cabanadosparodiantes.com/ - vai conter toda a história dos Parodiantes de Lisboa : autores, responsáveis, intérpretes, eventos, realizações...e a melhor publicação de humor em Portugal - A Parada da Paródia - semanário de muita boa disposição e de graça popular, que esteve nas bancas entre 1960 e 62, editando 104 números.
Esteja atento ás " guloseimas " divertidas que aí veêm, porque...fazer chorar é mais fácil, nem que se recorra à cebola.
segunda-feira, 17 de setembro de 2007
ASTRONOMY DOMINE - PINTURA NOVA DE UM NOVO PINTOR

Luis Damião, jovem estudante de Marinhais que fez o 12º ano no curso Tecnológico / Design, em Salvaterra de Magos, mostra-nos uma série de trabalhos realizados especialmente para esta exposição. Astronomy Domine, capta subtilmente a urgência de experimentar gestos aleatórios em materiais industriais que se prestam a uma certa liberdade.Luis Damião não utilizou o tradicional pincel para a realização das composições, preferindo colheres, varetas ou esponjas. Num desejo de domínio, ensejo de todo o homem que se atreve, o jovem criador recriou livremente os astros e suas metamorfoses, assumindo humildemente, que este trabalho foi fruto da imaturidade artística e da necessidade de uma aprendizagem feita da acção e da práctica.
As obras expostas foram pintadas em Julho e Agosto deste ano e foram utlizados esmaltes e óleos sobre tela.
As obras expostas foram pintadas em Julho e Agosto deste ano e foram utlizados esmaltes e óleos sobre tela.
Visitem esta exposição e matem saudades da Cabana dos Parodiantes.
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