domingo, 18 de dezembro de 2011

JOSÉ RAIMUNDO NORAS HOMENAGEIA JOSÉ RELVAS NA CABANA!

Nota de Imprensa 55ª Conversa na Cabana

Exposição de “Mail Art”

No passado dia 15 de Dezembro, decorreu em Salvaterra de Magos a 55.ª Conversa na Cabana, na Cabana do Parodiantes, em Salvaterra de Magos.

As bem conhecidas tertúlias dinamizadas por Fernando José e José Peixe estão cada vez mais atrair público e bons conversadores de Santarém. Após a 54.ª Conversa na Cabana, com Francisco Moita Flores sob o lema “As conversas são como as cerejas”, foi a vez de José Raimundo Noras dialogar sobre “A ação política e cultura de José Relvas na I República”.

No “período antes da ordem do dia” desta conversa Hélder Coelho, artista postal português (mail artist ou correspondence mail art) apresentou a exposição patente na Cabana dos Parodiantes até ao final de 2011. A prática de arte postal (ou mail art) consiste na troca de postais artísticos desenhados, pintados ou escritos entre os autores através de correio normal. Alguns autores constroem os próprios selos, outros inventam no postal uma linguagem própria. Só imaginação pode ser o limite na mail art, sendo que única regra será que quando se recebe um postal artísticos ou artesanal outro deve ser enviado em troca. Os artistas postais estão organizados em associações e esta exposição tem o apoio da IUOMA (International Union of Mail Art). Hélder Coelho sabe da existência de cerca de 20 mail artist em atividade no nosso país. Esta mostra conta com 121 obras de arte postal ou mail art, provenientes de 28 países, num evento que promete ter continuidade.

Depois desse momento inicial. Raimundo Noras, levando na sacola a sua mais recente fotobiografia, salientou a importância do papel de José Relvas na revolução do 5 Outubro de 1910 e a sua ligação ao sector vitivinícola. Evocando a memória política do homem que edificou a Casa dos Patudos
Museu de Alpiarça o palestrante referiu a importante ligação ao culto da arte, marcadamente na música, que caracterizou José Relvas. O autor da Fotobiografia de José Relvas fez questão de referir as recentes investigações de Cátia Fonseca que parecem querer revelar uma faceta desconhecida de José Relvas como fotógrafo, seguindo as pisadas artísticas do pai Carlos Relvas.

Depois de uma alocução inicial, o historiador escalabitano desviou a conversa para a hipótese do “republicanismo agrário”, no qual a ação política de Relvas assume outros contornos ainda pouco estudados. Aproveitando a casa bem composta, Raimundo Noras questionou os presentes acerca de informações biográficas de Anselmo da Costa Xavier e de Aníbal Sousa Dias, deputados à Assembleia Constituinte de 1911, naturais de Muge e de Salvaterra de Magos, respetivamente. Entre os conversadores Silvestre Pedroso partilhou informações acerca dos descentes destes republicanos do concelho de Salvaterra, disponibilizando-se amavelmente para ajudar o autor em investigações futuras. Antes de se acabar conversa, muito se disse sobre a crise atual da República comparando homens públicos que pagavam renda do palácio de Belém ou das casas onde serviam a nação, com a ética (ou a falta dela) política.

RMJ


sábado, 10 de dezembro de 2011

JOSÉ RELVAS - ACÇÃO POLÍTICA E CULTURAL NA REPÚBLICA NA CABANA DOS PARODIANTES

Adivinha-se uma noite memorável, aquela que vai acontecer na próxima 5ª feira, 15 Dezembro, pelas 22 horas, na Cabana dos Parodiantes.


O historiador José Raimundo Noras, vem revelar o percurso exemplar do ribatejano José Relvas, republicano dos sete costados. É da sua autoria a frase "Digam ao ouvido: viva a República! Se não responder é porque morri."

Passem a palavra a todos e compareçam à 55ª Conversas da Cabana! É de cultura que se trata, meus amigos!

Apoios especiais:

- JP Comunicação E Imagem

- Escola Profissional Município Salvaterra de Magos

- Highlevel- Engenharia e Design

- Delta Cafés

terça-feira, 29 de novembro de 2011

AS CONVERSAS SÃO COMO AS CEREJAS COM MOITA FLORES NA CABANA!


O Salão da Cabana dos Parodiantes estava a abarrotar de gente para ver e ouvir as palavras sábias do ex-inspector da Judiciária, escritor, guionista, autarca...afinal, disse Francisco Moita Flores, " não se diz a um cozinheiro que é um bom bifaneiro...! ". Segundo ele um escritor tem que dominar as regras da escrita e é um escritor que ele se considera ".


Este mediático senhor que nos visita pela ...vez terceira, nas Conversas da Cabana, tem este grande defeito de nos encantar com os seus pensamentos filosóficos acerca da vida e da morte:

- " Nós só temos noção do tempo quando somos confrontados pelos cadáveres " - disse, " O tempo é efémero perante um cadáver de uma criança, jovem ou velho...não há tempo a perder, a vida só faz sentido se a vivermos intensamente ".

- " Sou do Sporting ", confessou, " Mas não me passa pela cabeça estar de braços cruzados durante duas horas a ver um jogo de futebol...o tempo é demasiado precioso ". Essa disciplina, adquiriu-a na Policia Judiciária e essa austeridade em que vive permite-lhe realizar muitos projectos. Só assim se compreende como consegue estar nos programas televisivos, Cãmara de Santarém e escrever guiões para filmes, séries e romances.

Nesta noite de confissões na Cabana dos parodiantes, Francisco Moita Flores, respondeu a uma questão que já se esperava - o futuro de Portugal. Apesar do convidado da tertúlia ser um poeta, ele não veio para floreados e, sem mais nem menos, avisou que vão morrer muitos portugueses à fome se não mudarmos o nosso interior. ele defende que estamos á porta de uma nova era e que não nos encontramos pre...parados. As grandes revoluções da humanidade levaram séculos a desenvolverem-se e nós vamos ficar pior do que estávamos no século XIX, aquando do famoso ultimato inglês:


- " Nós fomos o único país da Europa que aceitou todas as actas do Concílio de Trento! ", disse Moita Flores, " Desde os tempos do Sebastião que vivemos cheios de culpa. A culpa foi-nos incutida pela Santa Inquisição. Achamos que o vizinho é que tem a culpa, mas a culpa é de todos nós! "





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quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Sérgio Trefaut na Cabana dos Parodiantes

Amigos da tertúlia, desmarquem da vossa agenda o que tinham combinado para a próxima 5ª feira, dia 17 Novembro, pois a Cabana vai exibir o premiado documentário de Sérgio tréfaut - " Outro País, memórias, sonhos e ilusões...Portugal 1974/75 ". O realizador brasileiro vai estar presente para nos contar todas as peripécias à volta do filme.



Sérgio Tréfaut nasceu no Brasil em 1965, filho de pai português e mãe francesa. Formou-se em filosofia na Sorbonne (Paris I), mas começou a vida profissional em Lisboa, nos anos 90, como jornalista e assistente de realização. Desde há 15 anos é produtor e realizador. Os seus documentários foram exibidos em mais de 30 países e receberam diversos prémios internacionais. Destacam-se Outro País (1999), Fleurette (2002), Lisboetas (2005 –três meses consecutivos em cartaz) e A Cidade dos Mortos (2009).


A sua primeira longa metragem de ficção, Viagem a Portugal (2011), com Maria de Medeiros e Isabel Ruth nos papeis principais, é simultaneamente um trabalho experimental, provocador, e um contributo político para alteração de práticas policiais em Portugal.

Até 2010 Sérgio Tréfaut dirigiu o Doclisboa - Festival Internacional de Cinema, foi presidente da Apordoc (Associação Portuguesa de Documentário) e também integrou a direcção da EDN – European Documentary Network.

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quinta-feira, 20 de outubro de 2011

AGUARELAS E ACRÍLICOS DE LUIS CAÇÃO NA CABANA

 
A Cabana dos Parodiantes tem nova exposição de artes plásticas até 15 de Novembro. O autor é cliente da Cabana e natural de Foros de Salvaterra, Já descobriram...é o grande Luis Cação. Ele vem mostrar trabalhos em aguarela e acrílico, exercícios que executou durante a sua licenciatura de Artes Plasticas e Multimedia.
Venham ver a arte do Luis...é da terra...é ribatejano!


Breve currículo de Luis Cação:

. 27 anos. Foros de salvaterra
. Licenciado em Artes Plasticas e Multimedia.
. Formador profissional na Instituição APPACDM Santarém, com Certeficado de CAP, durante o perio de seis anos.
.Actuamente, trabalha no departamento Marketing e Públicidade de uma empresa bastante conceituada.. Formação Profissional ,na area da defeciencia mental.
Desportista da modalidade Motocross.





segunda-feira, 17 de outubro de 2011

BARRETES EM OSLO?!!

Os Barretes na capital da Noruega ?


Vejam lá por onde andam estes famosos e deliciosos bolos?

Meses depois do terrível atentado que destruiu vários prédios, entre eles vários ministérios, nomeadamente o gabinete do primeiro ministro, os Barretes estão em Oslo, levados pelo Miguel Almeida, cliente da Cabana e residente nessa maravilhosa cidade. O monumento escolhido foi a escultura " Sinnataggen ", feita em bronze que mostra um pequeno garoto irritado. " Sinnataggen " é uma das mais populares do Parque Vigeland, em Oslo. Projetada pelo arquiteto Gustav Vigeland, integra o conjunto de 58 obras criadas sobre uma ponte de 100 metros de comprimento, que foi construída em 1914.

Será que a irritação da criança tem a ver com a proximidade dos Barretes? Se calhar não sobrou nenhum para a pobre Sinnataggen...!?




terça-feira, 4 de outubro de 2011

sábado, 10 de setembro de 2011

PAULO DE CARVALHO SENTIU-SE EM CASA NA CABANA!


Já começa a ser recorrente, os convidados das Conversas da Cabana sentirem-se em casa. Não é para menos, a energia positiva que se vive nestas noites proporciona essa familiaridade.

Não foi nada difícil ao Paulo de Carvalho sentir-se em casa e consequentemente proporcionar aos oitenta convivas presentes uma noite memorável.
O amigo Elias, que substiuiu o fundador destas tertúlias e habitual moderador, o jornalista José Peixe, apresentou o convidado sem esconder a sua emoção, ou não fosse ele seu fã incondicional. Uma vez apresentado, o Paulo de Carvalho não mais parou de falar sobre a sua vida preenchida, um percurso notável que dura há 63 anos:

- só vou parar quando cair para o lado, disso lhes garanto !, desabafou, sério, o cantor.

A sua experiência no famoso grupo Sheiks foi a razão porque desistiu duma carreira confortável numa companhia de seguros:

- a minha decisão de desistir de uma carreira confortável e bem renumerada numa companhia de seguros, foi porque realmente eu gostava de cantar e tocar bateria, além de que eu ganhava com o grupo o equivalente a um gestor, desses que ganham balurdios!

Mas foi o rotundo sucesso da canção escrita por José Niza e orquestrada por José Calvário, " E depois do Adeus ", vencedora do Festival RTP de 1974, que catapultou Paulo de Carvalho para estrelato. A canção foi a escolhida para servir de senha nos Emissores Associados de Lisboa, para as tropas avançarem na noite de 24 de Abril. Sendo essa canção muito popular na altura e não tendo conotação política, era ideal para não dar nas vistas por parte do poder:

- não sabia nem imaginava que essa canção iria ter a fama e a força que teve, nem o Niza nem o Calvário...mas o que aconteceu, foi que o Otelo deu ordem lá na rádio para escolherem uma canção de modo a avisar secretamente as tropas...e escolheram a minha...tive sorte! devo ao empurrão que eles me deram , o sucesso da minha carreira!

A sua ligação aos Parodiantes de Lisboa foi focada pelo orador. Quando ele ainda era uma esperança dos juniores do Benfica, foi convidado pelos irmãos Andrade para participar em jogos de futebol, com o equipamento dos Parodiantes. O Paulo frequentava o mítico café Vá-Vá e os humoristas tinham o seu estúdio no terraço desse prédio, na avenida Estados Unidos da América. Eram partidas muito bem humoradas e acabavam sempre com grandes jantaradas bem regadas. Aconteceu que o Paulo levava um pouco estes jogos a sério e de vez em quando irritava-se com a leviendade dos seus colegas jogadores parodiantes, cuja bola era quadrada. Contou ele, que a certa altura conduzia a bola bem segura, numa jogada de antologa em direcção á baliza e deparou com o Zé Andrade debaixo de um guarda sol, mais dois, na pequena área, assando sardinhas, com a maior das descontrações. Mas logo tudo passava...até que era divertido!

Perguntaram ao Paulo como lidava com a criatividade, ao que respondeu que considerava isso um acto de grande solidão. No entanto, confessou, só consegue trabalhar e criar sob pressão, dando~lhe prazos para entregar material novo:

- Tens uma cantiguita praí na gaveta? Qual quê, não tenho ! brincou com a situação de um sujeito que pensava que ele fazia música a metro.
Alguém lá ao fundo da Cabana propôs, se ele não cantava nada. Paulo de Carvalho ironizou:

- Mas porque é que um cantor ou um músico deve cantar ou tocar de cada vez que sai de casa? voçês tambêm pedem a um arquitecto ou engenheiro que façam um desenho? convidaram-me para eu vir falar da minha vida, não foi para cantar!

Na verdade, não passou muito tempo sem que ele cantasse, expontãneamente e com sentimento, uma canção alentejana do grupo Adiafa e que bem que cantou a capela e no fim um negar de palmas:

- não batam palmas...isto é uma conversa!


Outras canções se sucederam. A "Mãe Negra", " Os miudos de Huambo" e o
 inevitável " E depois do adeus", cantadas não, sussurradas, como se não quizesse acordar os vizinhos e que bem que cantou o Paulo de Carvalho, até à 1 hora da madrugada, mas só por que ele propôs, pois nós ficávamos a ouvi-lo até ao dia nascer.  

terça-feira, 6 de setembro de 2011

A VOZ NA CABANA DOS PARODIANTES! É UM ARTISTA PORTUGUÊS!

Ora vamos lá começar o circo das Tertúlias da Cabana, que já se faz tarde. O primeiro convidado vai ser "A VOZ ", o grande Paulo de Carvalho, músico compositor, cantautor, um artista cujos êxitos fazem parte do nosso imaginário, ao longo de quatro décadas. Dia 8 de Setembro 5 feira, pelas 22 horas, Paulo de Carvalho na Cabana dos Parodiantes...um sonho tornado realidade!


sexta-feira, 29 de julho de 2011

LEMBRAM-SE ONDE ESTÁ O RÁDIO ANTIGO ONDE OUVIAM OS PARODIANTES DE LISBOA?

PEDRO CRUXE RIBEIRO, uma amigo e cliente da Cabana dos Parodiantes há uns anitos, foi o primeiro a responder ao passatempo que a Cabana lançou:

lembre-se quando ouviam os Parodiantes de Lisboa, descubram onde está o rádio onde realmente os escutavam e façam-se fotografar junto dele. Escrevam um pequeno depoimento sobre esses momentos que não voltam mais. 


" Este era um dos rádios onde se ouvia os "Parodiantes de Lisboa" lá em casa, numa altura em era a rádio que substituia a televisão à hora de almoço e em vez das tristezas que povoam os noticiários na televisão, ouviamos a comédia e as piadas geniais dos Parodiantes :) "

Um abraço!

Pedro Cruxe Ribeiro

quinta-feira, 21 de julho de 2011

BARRETES IN VACANCES ON NYC!!

Vejam lá onde foram parar os deliciosos Barretes da Cabana dos Parodiantes...!





Graças a uma Luso Americana, cliente da Cabana, os mais famososl Barretes do Ribatejo e do Mundo passearam pela cosmopolita Nova Yorque, misturando-se no intenso tráfego de pessoas e automóveis, em plena baixa de Manhatan.




domingo, 17 de julho de 2011

GRANDE CONVOCATÓRIA DE ARTE POSTAL MUNDIAL NA CABANA DOS PARODIANTES

A cabana dos Parodiantes iniciou em Março uma convocatória mundial de arte postal, a todos os artistas que queiram mandar a sua arte em formato de postal. A ideia partiu do amigo, cliente e artista Helder Coelho Dias, cujo seu último trabalho esteve exposto na Cabana dos parodiantes com o título Organic Strutures - Cromosome séries 2010.




Arranjou-se um tema forte - O Planeta Terra é uma grande Ilha com um imenso oceano à volta, e difundiu-se a notícia nos sites e blogs de arte postal de todo o mundo.
A Cabana já recebeu desde Março, sete dezenas de trabalhos, correspondentes a artista dos 5 continentes e pensa receber até ao términus desta convocatória (31 Agosto) muitos mais, para que a exposição agendada para Outubro seja uma grande mostra de arte postal, uma das primeiras e espera-se a maior de sempre em Portugal.
Em baixo temos dois exemplos excepcionais de arte postal recepcionada na Cabana.



                                                
                                                    Alekseeva Natalia (Kiriat-Haim-Israel)



Horst Baur (Changsha-China)



quarta-feira, 13 de julho de 2011

FINALMENTE O LIVRO SOBRE OS PARODIANTES DE LISBOA!

OS PARODIANTES DE LISBOA vão finalmente ser homenageados e recordados, através do livro intitulado "Parodiantes de Lisboa -50 anos de Graça nas Ondas da Rádio (1947-1997), da autoria do historiador José Trigo, numa edição da Editora Fonte da Palavra.


Ninguém de direito em Salvaterra de Magos, terra natal dos irmãos Andrade, teve a ousadia de homenagear os Parodiantes, nem ao menos um singelo nome de rua...mas os grandes homens, os que realmente mudaram a vida das oessoas, como Ruy e Zé Andrade, não precisam de lembranças forçadas e fora de tempo. Que o livro de José Trigo seja o primeiro de muitos, porque a obra dos Parodiantes foi grandiosa.

Jorge Trigo é Licenciado em História pela Universidade Autónoma de Lisboa “Luís de Camões”, mestre em História Regional e Local pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e Técnico Superior (História), coordenador da Biblioteca Mpnicipal de S. Lázaro, em Lisboa.

domingo, 10 de julho de 2011

EXPOSIÇÃO DE FOTOGRAFIA DE JOSÉ ALVES NA CABANA DOS PARODIANTES

A Cabana dos Parodiantes ostenta nas suas paredes, uma excelente exposição de fotografia de José Alves. Trata-se de uma dúzia de imagens recolhidas nas últimas festas de Lisboa, captando o quotidiano de uma cidade cosmopolita.
O convite feito ao fotógrafo, coincidiu com a sua participação na maior exposição fotográfica do
mundo. Em 120 montras de 62 lojas,  situadas na Rua do Carmo, na Rua Nova do Almada e no Largo do Chiado, evoluiram no coração de Lisboa, no passado mês de Julho, uma grande variedade de olhares sobre a cidade e o mundo, com fotógrafos portugueses. A foto de José Alves escolhida para este evento está exposta na cabana até final de Julho, juntamente com as outras pérolas.
Venham apreciar as fotos de José Alves na Cabana dos Parodiantes e já agora, porque não tomar um café Delta Diamante e enfiar um Barrete...três coelhos com uma só cajadada!

quinta-feira, 12 de maio de 2011

MEDITERRÂNEO - O GRANDE MOSAICO ! MIGUEL PORTAS NAS CONVERSAS DA CABANA !





O Mediterrâneo, visto como um grande mosaico, é a proposta que o historiador Miguel Portas vem partilhar à Cabana dos Parodiantes.Nunca esta parte geográfica do planeta esteve tão na ordem do dia como agora. As revoluções no século XXI são agora convocadas pos SMS e nas redes sociais (facebook). O norte de Àfrica tem sido o balão de ensaio e o destino de países com Marrocos, Tunísia, Líbia e Egipto são uma incógnita.
Quando Miguel Portas fez a série de documentários sobre o Mediterrânero, para a RTP2, em 2005, com o realizador e fotógrafo, Camilo Azevedo, não imaginava tal reviravolta, em ditaduras tão antigas e enraizadas.
Por esta razão e por tudo aquilo que o mar Mediterrâneo significa para nações e países tão diversos em termos culturais, sociais e religiosos, Miguel Portas em boa hora vem à Cabana dos Parodiantes, na próxima 5ª feira, dia 19 de Maio, pelas 22 horas.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

MIGUEL PORTAS NA CABANA DOS PARODIANTES - MEDITERRÂNEO, O GRANDE MOSAICO!


A 51ª conversas da Cabana, vai receber o historiador Miguel Portas no dia 19 de Maio, 5ª feira, pelas 22 horas - o conhecido activista e deputado europeu do Bloco de Esquerda, vem falar-nos de uma série de viagens que fez à volta do Mediterrâneo, na qual deu origem a vários episódios na RTP2 e a um precioso livro " Périplo ", realizados a meias com o realizador Camilo Azevedo. As fabulosas imagens recolhidas dessa aventura, irão ser projectadas em tela grande e ilustradas pelas palavras sábias de Miguel Portas.
Aquilo que a maioria das pessoas desconhece, é que o nosso orador Miguel Portas, entre outras competências no Parlamento Europeu, é membro da Delegação para as Relações com os Países do Magrebe e a União do Magrebe Árabe, que inclui a Argélia, Marrocos, Mauritânia, Tunísia e Líbia. Não será necessário adiantar mais nada, para percebermos que não podia ser mais actual a vinda do Miguel Portas à Cabana dos Parodiantes.

terça-feira, 12 de abril de 2011

"CORPOS E FRAGMENTOS" PINTURA DE PATRICIA MENDONÇA - URGENTE CONHECER, NA CABANA!

A exposição " Corpos e Fragmentos ", que se insinua em todo o salão da Cabana dos Parodiantes, pertence a uma jovem pintora Patricia Mendonça, natural de Lisboa, talento emergente da pintura portuguesa.
Tratam-se de 13 pinturas a óleo, de pequeno e grande formato, pertencentes a um projecto em progressão da artista, no mestrado na Faculdade de Belas Artes de Lisboa, na qual tirou a sua licenciatura em Pintura.
Pintura feita de matéria de corpo humano e objectos do quotidiano. integrados em espaços claustrofóbicos. A primeira sugestão remete-nos para salas e respectivo mobiliário, onde o corpo de um homem ou de uma mulher se diluem, fantasmas e matéria, vivências rotinadas no tédio de uma casa, gestos repetidos vezes sem fim.

Alguém perguntou, com ironia, se estes trabalhos de Patricia Mendonça na Cabana, foram pintados por uma criança. Para um adulto, poder regressar á inoçência e expontaineidade de uma criança, é realmente uma tarefa difícil e estimulante...e a Patricia está muito perto.

" Corpos e Fragmentos ", pintura de Patricia Mendonça, urgente conhecer, durante este mês de Abril, na Cabana dos Parodiantes.

terça-feira, 29 de março de 2011

AQUI PARA NÓS E MAIS UMA CENTENA DE PESSOAS COM O PACO BANDEIRA NA CABANA!


O Paco Bandeira que esteve na Cabana, na passada 5ª feira, 24 de Março, foi um homem tranquilo e sereno, um cidadão que alcançou a plenitude da sua realização, compondo, tocando e (en)cantando durante 4 décadas. O seu sorriso largo e as suas palavras sábias conquistaram as 120 pessoas que encheram por completo o salão da Cabana dos Parodiantes. Não era para menos, já que esta tertúlia foi a número 50 e o ambiente era de celebração.

O jornalista José Peixe, fez as honras da casa: em poucas palavras, ele relembrou a aventura que tem sido realizar estas Conversas da Cabana, fazendo desfilar algumas das personalidades que visitaram a Cabana desde 2005, assim como os temas universais abordados.

Paco Bandeira trouxe muita gente à Cabana, gente assídua destas noites e gente que debutou. celebrando connosco o culminar deste 1º ciclo de tertúlias. O artista de Elvas, fez questão de partilhar com os convivas, a sua longa e atribulada vida. Foi tocante a maneira como falou do seu pai, homenageando a sua condição de agricultor e analfabeto. A escolha de Paco pela música não terá sido aceite de bom grado pelo seu pai, que sempre lhe disse que ser músico não era uma profissão, mesmo que ganhasse todo o dinheiro do mundo. Paco acreditou, e confessou que hoje vive confortávelmente, graças ao seu público que lhe tem sido fiel e é para eles que ele trabalha.

A certa altura, o convidado, num tom introspectivo, segredou-nos que cada vez mais respeita e admira os portugueses que trabalham todos os dias das 9 ás 6, já que ele escolheu uma vida que lhe permite uma certa autonomia intelectual e temporal, possibilitando-lhe viajar pelo mundo e conhecer muitas pessoas.

O grande Elias, cliente da Cabana, pediu-lhe que tocasse uma chula que ouviu na rádio e que o impressionou. Não é para menos. A canção começa assim...Viva o Portugal do deixa andar, viva o futebol cada vez mais, viva a Liberdade viva a impunidade dos aldrabões quejandos e que tais...e daí para a frente é sempre abrir, de tal maneira que a canção está proíbida de passar nas rádios. O pedido do amigo Elias foi aceite e logo Paco se fez ouvir, acompanhado da sua viola. De sorriso maroto, o autor explicou que a canção " TGV-Share ou não Share, eis a questão ", foi um grito de revolta por esta impunidade que estamos a assistir todos os dias da parte dos políticos e gestores públicos que têm arruinado o nosso país: " O Sócrates, o Cravinho, o Coelho do Ps, sou amigo de todos eles, eles é que deixaram de ser meus amigos...vá-se lá saber porquê?!, disse descontraidamente o cantor alentejano. Todas as canções que aconteceram a seguir, durante quase duas horas, foram pedidas pelos presentes: a Sofia, funcionária e irmã do gerente da Cabana, com a filha ao colo dormindo, pediu a " Ternura dos 40 "...estou a chegar aos quarenta e antes de ir embora gostaria de ouvir...!.

Muitas canções brilharam nesta noite inesquecível na Cabana, mas nenhuma superou a " Marilúcia ". A Marilúcia, jovem cliente da Cabana, estudante do conservatório de música, pediu emocionada que cantasse essa canção, tão emblemática para si, pois foi graças a ela que os seus pais escolheram o seu nome. Manolo Bello, amigo de longa data de Paco, que estav sentado em frente a ele, cavalheirescamente, deu o lugar á moça e surpresa das surpresas, ela cantou e acompanhou o Paco, fazendo o contraponto, nunca desafinando...um dueto maravilhoso que a todos sensibilizou e que recebeu a maior ovação da noite.

Já no final, Paco despediu-se e sentimos que regozijava de alegria. O seu sorriso de orelha a orelha, denotava uma grande satisfação. Todos os sortudos que presenciaram esta 50ª tetúlia da Cabana dos Parodiantes, saíram felizes e convictos que noites destas, não se repetem.


A 50ª Conversas da Cabana não seria possível acotecer sem os apoios preciosos de:

- Escola Profissional de S. Magos (microfone e coluna de som)

- JP - Comunicação e Imagem (design do cartaz)

- Raposo - Comércio de Automóveis (impressão dos cartazes e flyers)

terça-feira, 22 de março de 2011

AQUI PRA NÓS...NA CABANA, COM PACO BANDEIRA!



AQUI PRA NÓS...NA CABANA DOS PARODIANTES COM O GRANDE PACO BANDEIRA!É já nesta 5ª feira, dia 24 de Março, o fechar de um ciclo de 50 Conversas da Cabana, com o grande Paco Bandeira.A Tertúlia irá começar pelas 21:30 para acabar mais cedo, respeitando o pedido de Paco Bandeira. Paco vai trazer a sua inseparável viola e fazer uma revisã...o das canções que acompanharam a sua vida, melodias que nos marcaram e cresceram connosco.Não se esqueçam, gente do meu país, venham cedo para não perderem nada desta noite com o nosso Paco Bandeira.
Esta Tertúlia só vai ser possível graças aos apoios :
- JP - Comunicação e Imagem
- Escola Profissional Salvaterra de Magos
- Raposo - Comércio de Automóveis
A seguir deixo-lhes a longa lista dos 50 convidados que tornaram possível as Conversas da Cabana:
Carlos Santos Pereira - Hernâni carvalho - Moita flores (#) - Alberto Morais Sardinha - Adelino Gomes - José Manuel Marques (#)- João Paulo Chora - José Medeiros - José Manuel Marques - Rui Tovar - Associação projecto Palhota Viva - Associação Tagus Natura - Associação Ovnilogia Portuguesa - Maçonaria GOI - Grande Oriente Ibérico - Jovens Realizadores - curtas metragens de João Pupo, Isabel Aboim e Tiago Hespanha - Bravo Marinho - João de Carvalho - Jorge Silva Melo - Filosofia Aiurvédica com a associação Alba - Graça Castanheira- Ruy Carvalho -.Moita Flores - Ana Maria Magalhães - ASPO PORTUGAL- Rui G. Moura e José Corte Real- Gonçalo Cadilhe - Ademar José Gevaerd - Fatias de Cá ( Grupo Teatro Tomar )- Maria Barroso - Paulo Gonzo - Pedro Barroso - Padre Mário da Lixa - Carlos Miguel - Trio "Post-Scriptum" - João Neto - José Fanha - Fernando Galrito - Padre Borga- Carlos Pinto Coelho- Miguel Matias - Vasco Lourenço - José Barra da Costa - Eurico Lampreia - Ana Batista - António Garcia Pereira - António Manuel Ribeiro - Inácio Ludgero - Fernando Tordo -Margarida Martins - Paco Bandeira.
(#) convidados presentes 2 vezesVer mais

quarta-feira, 16 de março de 2011

CABANA DOS PARODIANTES NO MÊS DA ENGUIA


A Cabana dos Parodiantes faz parte dos 17 restaurantes em Salvaterra de Magos que têm na sua ementa as Rainhas do Paladar - Enguias.
Temos como prato especial a Molhata de Enguias, caldeirada típica dos avieiros, assim como as Enguias Fritas com O nosso Arroz de Feijão e o sempre habitual Ensopado de Enguias.
Vir a Salvaterra de Magos por estes dias vale a pena, não só pelas enguias, mas tambêm pelas belas paisagens ribeirinhas no cais da Vala Real e na Aldeia Avieira do Escaroupim. Poder disfrutar dum pôr do Sol na baia do Escaroupim é uma experiências inesquecível.
Não deixem de provar as nossas enguias, na cabana dos Parodiantes, especialmente durante o mês de Março e no resto do ano, na certeza que encontrarão pescado sempre fresco.

terça-feira, 1 de março de 2011

Parodiantes de Lisboa no Natal de 71!


Em 1971, um grupo de artistas e personalidades da tv, radio, teatro, etc, juntou esforços para gravar um disco de vinil em prol dos combatentes portugueses em África, afim de tornar especial o seu natal fora da sua pátria.
O disco compõe-se de mensagens patrióticas de um leque de personagens onde, entre outros, aparecem Hermínia Silva, Eusébio, Parodiantes de Lisboa, Inspector Varatojo, Joaquim Agostinho, Amália Rodrigues, Maria de Lurdes Modesto, Florbela Queiroz.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

ABRAÇO DE MARGARIDA MARTINS NA CABANA!


A Margarida Martins da associação Abraço vai estar na Cabana dos Parodiantes dia 10 de Fevereiro para partilhar connosco as suas histórias, as suas viagens e a sua nova imagem com menos 50 kilos. Paralelamente, está exposto nas paredes de madeira da Cabana, fotos impressas em tela das suas viagens a Marrocos, editadas num belo livro que estará á sua disposição, " Escrita de Luz ".

sábado, 22 de janeiro de 2011

FERNANDO TORDO NA CABANA...NÃO É SONHO, É REALIDADE!


AMIGOS DA CABANA


Quero prepará-los para a próxima 5ª feira, 27 de Janeiro, pelas 22 horas, pois vamos receber na Cabana dos Parodiantes o cantor, compositor, activista e cidadão do mundo, Fernando Tordo. Ele vem apresentar a sua versão sobre " Como se Faz uma Canção ". Que melhor maneira de explicar-nos, a nós profundos leigos, como se faz uma canção? Cantando, claro!


Ainda não estou em mim, mas a verdade é que o Tordo vem mesmo. Ele que trabalhou e construiu cumplicidades com os Parodiantes de Lisboa...!
Esta tertúlia não será possível sem os preciosos apoios:
- Escola Profissional Salvaterra de Magos
- JP/Comunicação e Imagem
- Álvaro Inês/Reparação de Automóveis
- Maestro/Instrumentos Musicais

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

DESPERTAR DE UM SONHO, COM O FOTOJORNALISTA INACIO LUDGERO!


A próxima 5ª feira, pelas 22 horas, na Cabana dos Parodiantes, é noite de tertúlia com o conhecido Fotojornalista Inacio Ludgero que nos vem falar da sua experiência em Timor no ano de 1991, após o massacre de 200 timorenses no cemiterio de Dili. Ludgero, de facto esteve lá e testemunhou a tensão o medo e a angústia que aquela gente viveu. A ocupação indonésia foi brutal e a violência que exerceram sobre o povo timorense foi inclassificável.

Além dos seus relatos, as fotos que o fotojornalista registou em Timor há vinte anos podem ser apreciadas numa exposição a inaugurar nesse mesmo dia na Cabana.

Argumentos não faltam para mais uma grande noite de Conversas da Cabana...a 47ª edição!
Para saber mais sobre Inacio Ludgero, saiba aqui...