quarta-feira, 30 de julho de 2008

PARADA DA PARÓDIA V . O CHIMPANZÉ PODE SUBSTITUIR O HOMEM ???


Quem não se lembra de um anúncio de televisão, relativamente recente, em que se tenta sensibilizar os cidadãos para a urgência de reciclar os lixos caseiros. Exacto! Já se lembram? Os senhores de bata branca, sérios e concentrados, concluem, para nossa vergonha, que um chimpanzé leva menos de 5 minutos a aprender a separar o lixo. O símio com os seus grandes dentes brancos, goza com o espectador, pois ele sabe que os humanos levam muito mais tempo, com a mesma tarefa.
Realmente, os criativos que criaram esta fabulosa ideia estão de parabêns. A mensagem passou e o cidadão ganhou um pouco de vergonha. Agora, os animaizinhos quererem substituir o homem ( ou mulher ), de outras funções mais delicadas, do nosso dia a dia, já é demais!
Os Parodiantes de Lisboa, na década de sessenta, praticando o seu humor corrosivo e popular, dedicaram a revisata nº3 da Parada Paródia, 24 de Novembro 1960 ao perigo de certos animais substituirem, especialmente os homens, nos seus afazeres conjugais e não só, como poderão ver mais abaixo.
Algo vai mal no reino dos machos humanoides! Cuidado com o bicho !!!

PARADA DA PARÓDIA IV- BICHARADA PODE SUBSTIUTIR O HOMEM ?


terça-feira, 29 de julho de 2008

HISTORIAS DE SALVATERRA ANTIGA - BLOG DO SR JOSÉ GAMEIRO



AS BOTAS DO MANEL GATO


Nos dias que passam persistem apenas dois dos cerca de 40 sapateiros que existiam em Salvaterra de Magos, nos últimos anos da primeira metade do século passado.

As oficinas destes artesãos eram pequenos espaços, à entrada das suas habitações, sendo muito poucos os que tinham outro sitio para laborarem.
Alguns na rua, tinham junto da porta, um corvo, ou gralha que, amestrados diziam alguns palavrões, daquelas “azedas” que a clientela, ou quem passava gostava de ouvir dizer – era uma graça!

Entre eles, havia duas figuras que andavam na boca do povo, pela sua originalidade. O Mestre Vital e o Manuel Gato.
O mestre-Vital, tinha a sua oficina na rua Direita, com a Trav. da Amoreira, era um homem alto, magro, mas já vergado pelo peso dos anos. Era solteiro, os seus últimos tempos de vida, passou-os junto dos seus primos, a família Lopes Rosa.

Vivia a causa republicana em Portugal, com grande convicção, pois desde muito novo, que se fez seu partidário, assistindo às aventuras e desventuras do seu percurso no país.
O seu entusiasmo era tal, que por volta de 1955, ainda dava azo a que rapazio de idade escolar, o incomodava à porta da oficina.

Oh, mestre Vital ! Quando chegam as tropas do Gomes da Costa !
Tirando os olhos do calçado que tinha entre-mãos, em cima dos joelhos, a resposta vinha serena: Olhem! estão a chegar às Cavalariças !!
Despachem-se depressa, não cheguem lá tarde !!

Um pequeno banco corrido de madeira, encostado à parede, dava para seis pessoas e um pequeno armário já carcomido pelo tempo, sem os seus oito vidros nas duas portas da frente, pois era esquartejada em cada uma, eram o seu mobiliário.

Era nas prateleiras do móvel, que guardava uma infinidade de pequenos instrumentos de trabalho como: os Bucetes para brunir a sola, os Costas Viras, as Cevelas de meia cana, a Régua de afiar as facas, a Cera para passar os fios de coser, a caixa das agulhas, as grosas e limas, pequenos martelos e alicates..

O móvel, apresentava-se esconso num dos lados, pois estava gasto um dos seus quatro pés. Para que não sofre-se qualquer acidente da clientela, no cimo deste, guardava o Candeeiro de vidro, a petróleo, que servia para aquecer os bucetes.

O Mestre Vital, era de uma disciplina desusada, pois para tirar ou colocar qualquer peça no armário, tinha de abrir sempre a fechadura da porta., facto notado que deu brado durante anos.

Por ali paravam durante o dia, um grupo de velhos amigos, que usavam de malandrice, sabendo da sua grande paciência Previamente combinado, um ou outro dava um pequeno encontrão no móvel e lá vinha o candeeiro ao chão. O mestre-Vital, recomendava " Tenham mais cuidado " e, de imediato tirava algumas moedas do bolso do colete, encarregando um dos presentes em lhe fazer o favor de comprar um outro candeeiro, na loja do Gaspar Rapitalho, junto à câmara municipal.
Os presentes, lamentavam o “acidente”, logo se solidarizavam, quotizando-se pagando o prejuízo, ficando o mestre-Vital muito agradecido e, enaltecendo o gesto praticado – era uma boa acção dos seus amigos.
Quando o candieiro, estava no chão, aquecendo o bucete de ferro, o próprio Gaspar Rapitalho, seu velho amigo, deixava cair um pingo de cuspo, na fita que estava a arder, ficando esta como a soluçar (devido ao contacto da água com o petróleo) até que se apagava. O Mestre, logo dizia:
Óh Gaspar, estão-te a vender o petróleo falsificado, deves reclamar !

O outro que deixou fama, foi o Mestre-Manel Gato, tinha a sua oficina em casa, lá para os lados da Fonte do Arneiro. Era um homem que rondava os 50 anos, mas muito brincalhão, uma dos seus diabretes, foi o caso das botas de um cliente.

Naquele tempo, a população da vila, era maioritariamente rural e muitos vinham a casa, só de quinze em quinze dias. De sábado ao cair da tarde até domingo à noite, altura em que regressavam ao campo.

Por isso, o dia de segunda-feira, era dia de sapateiros (dia de folga).
O calçado, especialmente a bota de homem, era de um cabedal ensebado e com cardas na sola., era comprado em dia de feira anual, no mercado de Marinhais, ou nas lojas de fancaria da vila.

Um certo dia, um cliente levou um par de botas para o mestre, pôr meias solas e cardá-las. O tempo combinado para o arranjo, há muito estava ultrapassado, os emissários enviados pelo cliente, passaram pela esposa, filhos e amigos.
A resposta era sempre a mesma. Estão a andar!
Certo dia, o dono das botas, encontrou o sapateiro, numa taberna existente junto da Igreja Matriz, com elas calçadas e, este com uma calma de gelar, respondeu ao reparo:
Rapaz, eu sempre disse a todos, que as botas estavam a andar, não viram, como tu viste, não tenho culpa, são ceguetas! Vai logo à oficina que estão prontinhas!
Assim, ficaram famosas as botas do Manel Gato.

*****
* Cavalariças: o cruzamento na EN 118 (Santarém/Coruche)
* Gaspar Rapitalho: Gaspar Maria Alexandre
José Gameiro

domingo, 20 de julho de 2008

NUNCA OS VIMOS, MAS QUE EXISTEM, EXISTEM!




Ademar José Gevaerd, no alto dos seus 1,90 cm, vindo directamente do Pantanal, sua região natal, no Brasil, para Portugal, Salvaterra de Magos, Cabana dos Parodiantes, deu-nos uma lição bastante lúcida sobre aquilo em que ele acredita; ele e muitos milhões de habitantes deste pequeno planeta de um universo tão vasto quanto ilimitado - o fenómeno OVNI.



Seria uma pretênsão muito grande e uma visão bem pequena, pensarmos que estamos sós neste espaço infinito, feito de estrelas e planetas. Segundo Gevaerd, " O aparecimento de vida extraterreste no planeta Terra é um fenómeno milenar inquestionável que tem sido documentado desde os homens das cavernas. Existem centenas de relatos e documentos secretos que provam o aparecimento de naves espaciais no nosso planeta. Desde 1947 que estes fenómenos se têm manifestado de forma mais intensa, o que significa que várias formas de vida existentes no Universo estão mais avançadas tecnológicamente ". Ao mesmo tempo, o investigador brasileiro tem a presença de espírito para afirmar que, 99% dos avistamento ocorridos são de natureza terreste, ou seja, naves criadas pelo homem, com um grau de tecnologia mais avançada que os aparelhos que sobrevoam o espaço aéreo dos nossos dias. Mas mesmo assim, são milhares de ocorrências, por todo o mundo.

E são esses milhares de fenómenos que Ademar José Gevaerd deseja e exige estudar, em nome da verdade. Só no território do país do futuro (Brasil), decerto esta vida não chegará para que ele possa folhear os milhentos de dossiers acumulados durante as últimas 3 décadas, pela Aeronáutica, Exército e Marinha brasileiros. O especialista, fundador da Revista UFO ( publicação única sobre Ufologia existente no país, com 25 anos de duração, e a mais antiga em circulação em todo o mundo ), da qual é editor, assim como uma série de livros especializados em Ufologia, chamada coleção Biblioteca UFO, hoje com 21 títulos, tem em marcha uma operação intitulada " UFOs - Liberdade de Informação Já ". Essa operação não é mais do que uma campanha de sensibilização junto do governo brasileiro e das altas patentes das 3 forças militares atrás referidas, de modo a que a verdade, seja ela qual for, venha ao de cima, duma vez por todas. Alguma coisa de muito sério esses dossiers encerram para terem sido meticulosamente escritos, desenhados e fotografados por militares.

Ademar Gevaerd contou-nos a razão porque tem havido tantas notícias de fenómenos ufológicos no Brasil. Segundo ele, o povo brasileiro é por natureza, gente dada e comunicativa, que não gosta de guardar segredos, logo é natural haver muitos relatos, na qual se destacou o caso Varginha em Minas, a Operação Prato em Pará e outro tantos na Amazonia, que tanta tinta tem feito correr pelos meios de comunicação de todo o mundo.


Alguém perguntou porque razão os extraterrestes não optaram ainda por um contacto mais aberto e directo com a humanidade, em vez de andarem a brincar ás escondidas. O especialista mundial de ufologia, defendeu a ideia de que grau actual civilizacional do homem não garante uma compreênsão e um intercâmbio justo com outras civilizações mais sofisticadas, o que geraria disturbios e conflitos muito graves no nosso mundo.


A importância destes fenómenos dos tais Objectos Não Idêntificaveis, assume tal importância que, segundo Gevaerd, o próprio Vaticano, junto do seu astrónomo oficial, afirma que " a Igreja reconhece plenamente que não estamos sózinhos no universo e defende um procedimento de investigação dos OVNI ".


Durante a sua prelecção de 3 horas, para cerca de 65 pessoas, não faltaram vozes discordantes, que fizeram questão de mostrar o seu cepticismo acerca do tema; assim como houve quem nos desse o seu testemunho de terem visto aparições deste género.


Foi na noite quente de 10 de Julho de 2008 que fui testemunha deste acontecimento não identificável na Cabana dos Parodiantes, em Salvaterra de Magos, eu e mais 65 almas ávidas de conhecimento. Obrigado á Sociedade de Ovnilogia Portuguesa e a Ademar j. Gevaerd pela possibilidade deste Contacto de 1º grau.





sábado, 5 de julho de 2008

SEGUNDA EDIÇÃO DO FESTIVAL " VENTAS DE STICK ", EM SALVATERRA DE MAGOS







Salvaterra de Magos não são só enguias, apesar de a maioria que se vê por lá são enguias mortas.



Aproveitando as férias dos nossos emigrantes que andam lá fora a lutar pela vida, e tambêm todos os portugueses que não gostam de praia ( ou não tem dinheiro ), vai-se realizar o segundo Festival das ventas de stick.



Se quiser saber mais pormenores sobre este evento fantástico, não perca as emissões matinais do Luis Goucha na tv e as conferências de imprensa do Sócrates no youtube.



As imagens acima são os primeiros classificados do ano passado.