Cabana dos Parodiantes, um café repleto de luz, onde cada cliente que entra é uma lampadinha incandescente !!
domingo, 2 de novembro de 2008
VIVA O LUXO ! ORQUESTRA TÍPICA NACIONAL DE VENEZUELA EM SALVATERRA DE MAGOS!
quinta-feira, 30 de outubro de 2008
A PRIMEIRA ILUMINAÇÃO NA VILA DE SALVATERRA DE MAGOS

VITORINO DOS CANDEEIROS
Em 1930, sabia-se em Salvaterra de Magos, que Lisboa tinha iniciado em 1848, o seu sistema de iluminação pública, com 28 candeeiros que, foi aumentando com o decorrer dos anos e, em 1889, eram já cerca de 7000 os candeeiros acessos na cidade, recebendo gás produzido à base de carvão.
A vila de Salvaterra, confinava-se ainda às suas 7 ruas primitivas, dando mostras de querer expandir-se lá para os lados da Praça de Toiros e, dos terrenos que viriam a ser ocupados pela Horta do Sopas. Até aí as ruas, não tinham iluminação, as habitações continuavam à noite, a consumir velas de cera e lamparinas à base de azeite e outras gorduras. Muitas cidades e vilas do país, já usavam o carbureto, na iluminação das suas ruas.
O elenco camarário de António Sousa Vinagre,deliberou colocar quatro candeeiros, com gasómetros a carbureto, nas ruas de Salvaterra de Magos, para isso deu trabalho a José Duque, que foi para Santarém, durante uma semana, fazer aprendizagem nos serviços da câmara daquela cidade. Em 1935, este deu lugar a filho Francisco, o Chico Duque, que por sua vez transitou o lugar a Albino Fróis Marques, que foi substituido por um tal Vitorino, homem vindo de Benavente. Este, ao entrar ao serviço da câmara foi encarregado da manutenção dos candeeiros e, do motor que fornecia água ao depósito da fonte, junto ao edifício municipal. Pela manhã cedo, ao nascer do dia, com um pequeno carro de mão provido de uma barrica com água, lá se via o Vitorino, fazendo a limpeza, dos gasómetros instalados nos quatro candeeiros nas ruas da vila. Neste trabalho, retirava o carbureto já transformado em massa e, deixava preparado o pequeno depósito de cada gasómetro abastecido com água limpa. A massa recolhida era para mais tarde ser utilizada pelos pedreiros da câmara, nos rebocos das paredes. Ao cair do dia, pelo luz-fusco, lá ia de novo o Vitorino, com a pequena escada ao ombro e, uma saca noutro, com as pequenas pedras de carbureto alimentar os gasómetros. Cada um, levava uma quantidade de cerca 500grs, para 6/7 horas de uma boa luz durante a noite.
O gás, libertado pela acção da água com o carbureto, saía por um pequeno tubo que, o Vitorino acendia com isqueiro de pederneira. O tempo dos Petromax, alimentados a petróleo, chegou por volta de 1940, a iluminação nocturna em Salvaterra, passou para oito pequenos candeeiros nos largos e ruas da vila.
Foram colocados candeeiros na esquina da rua João Gomes, com a rua Machado Santos (rua Direita); na esquina da actual rua 31 de Janeiro, com a avenida Dr. Roberto Fonseca; na esquina da rua Gen. Humberto Delgado (Porfírio Neves da Silva) com a Azenhaginha; entrada da rua Dr. Gregório Fernandes, lado da avenida. Foram construídos postos em cimento, com candeeiros, no Largo dos Combatentes; Largo da República, entre o edifício municipal e a Igreja Matriz; Junto à Fonte S. Sebastião e no cais da vala.
Com esta inovação, o trabalho do Vitorino era agora de manhã apagar os candeeiros e recargá-los de petróleo e, á noite depois de alguma pressão no depósito, para gaseificar, acender o aparelho, através de uma camisa que, dava uma chama azulada, ficando protegida por um vidro cilindrico, iluminando toda a noite um grande espaço em seu redor.
Em 1948, tudo isto passou à memória do povo, pois o abastecimento de energia eléctrica a Salvaterra, foi um acontecimento, cuja inauguração teve honras de grande acontecimento público. Há uns tempos foram feitos umas réplicas daqueles candeeiros, que estão na zona nobre da vila, recordando os originais.
Porque conhecemos, o Vitorino dos Candeeiros, aqui o recordamos!...
José Gameiro
Nota: Na Foto em primeiro plano está o Vitorino "dos Candeeiros " e o autor deste texto - ano de 1954
sexta-feira, 17 de outubro de 2008
INTRODUÇÃO DE SILVESTRE PEDROSA ´TERTÚLIA SOBRE ARISTIDES DE SOUSA MENDES
Fazer a introdução á " Conversa " de hoje, é para mim uma gramnde satisfação e paralelamente um grande incómodo. Como apresentar alguém tão imensamente grande? Vale-me a grandeza humana de Aristides de Sousa Mendes (ASM); cito o nome, calo-me e está tudo feito!
Mas como resistir a não falar? Daí que não me contenha a um ou a dois apontamentos que visam tão só apelar à nossa reflexão.
aristides foi dos poucos capazes de se recusarem a cumprir as desumanas ordens que violentavam o seu caracter humanista. Fez tudo o que pode para salvar vidas.
Por força do seu humanismo e sentido cristão, foi perseguido e abandonado.
Perseguido pela ditadura salazrista que lhe não perdoou o humanismo e consequente desobediência. Ditadura que aceitou os agradecimentos enderessados pelas democracias por causa das vidas salvas pelo cônsul desobediente. que hipocrisia!
Nestes tempos em que, desavergonhadamente se procura branquear o salazarismo, será bom que estejamos atentos às realidades.
Atente-se ao que, o seguramente mais activo detergente do salazarismo, disse nas suas memórias sobre ASM: o cônsul vendeu com a cumplicidade de policias do regime, vistos falsificados a emigrantes com dinheiro - sem comentários.
Abandonado! ASM era profundamente católico, contudo a sua igreja, que estava de mão dada com o regime, abandonou-o! Curiosamente a mesma igreja que anos mais tarde canonizou o autor desta pérola de pesamento inserida em missiva a um membro do seu Opus Dei: Hitler não deve ter sido tão mau como dizem. Não pode ter matado 6 milhões. Não deve ter passado dos 4 Milhões, Josemaria Escrivá de Balaguer.
Pode-se dizer que finalmente a memória de ASM está reabilitada e o cônsul já ocupa o lugar que lhe é devido? Gostaria de pensar que sim, mas tal não me parece. Nem a coumuidade Judia nem a democracia ainda o colocaram no pedestal que lhe é devido.
Cabe a cada um de nós exigir que se derrubem os ídolos com pés de barro e que se homenageem os nossos verdadeiros heróis.
Silvestre Pedrosa, moderador
terça-feira, 14 de outubro de 2008
FOI DE ARISTIDES DE SOUSA MENDES QUE A NOITE FOI FEITA!!!
A noite começou um pouco mais cedo que o habitual; a oradora principal, estava debilitada com uma constipação, e desejava chegar cedo a Lisboa, cidade onde vive desde sempre. Maria Barroso, actriz de formação que, por ser casada com Mario Soares, teve que abraçar a política por consequência, veio representar a Fundação Aristides de Sousa Mendes, na qualidade de Presidente, porque seria de Aristides de Sousa Mendes (ASM) que a noite iria ser feita.
Os dois netos de ASM ainda não tinham chegado á Cabana dos Parodiantes, pois tinham-se comprometido a vir tomar um café e um barrete connosco. Mesmo assim, deu-se início á tertúlia, com apenas 16 pessoas. Não era para menos, faltava meia hora para as 22 horas e os habitués das conversas da Cabana veêm á própria da hora.
A antiga primeira dama de Portugal, falando de pé e rejeitando o microfone, iniciou a sua prelecção, fazendo uma descrição do que foi o calvário dos judeus alemães, desde que Adolf Hitler subiu, á força, ao poder do Reichstag. Milhares de refugiados judeus fugiram para essa Europa fora, saltando fronteiras germânicas, mas a maioria haveria de morrer em campos de concentração, em condições tão mórbidas que, ainda hoje, nos é difícil conceber tal horror.
Foi debaixo dos ecos desse horror que três dezenas de milhar de judeus pediram auxílio ao cônsul de Portugal em Bordéus, Aristides de Sousa Mendes, afim de que este lhes concedesse vistos para entrarem em Portugal e aí escaparem a morte certa. Contou a oradora, que o cônsul teve a percepção exacta, antes de decidir carimbar os vistos, que iria perder tudo o que tinha construido até então. Sabia que iria ser despedido e perseguido até á sua morte. Terá reunido mesmo com a familia e comunicado com pesar que, depois daquele acto, nada seria igual e, possivelmente, teriam tambêm eles que fugirem e se refugiarem noutros países. Mesmo assim, o seu enorme coração humanista não conseguiu resistir ao drama daquela gente e desobedeceu a Salazar. Durante três dias e duas noites, Aristides e dois dos seus filhos, passaram vistos a uma multidão que não arredou pé durante vários dias, acampando dentro do consulado e nos jardins, assim como nas ruas próximas. Não satisfeito, ASM terá se deslocado a Bayonne e Hendaye, e carimbado mais uns milhares de vistos, perante a passividade dos funcionários dos respectivos consulados em França. Maria Barroso, aproveitou a deixa e pintou-nos o retrato de um Portugal cinzento e sinistro, país esse que ela viveu e que tambêm ela comeu o pão que o diabo amassou, assistindo á perseguição política do regime ditadorial ao seu marido, Mário Soares.
Já com uma hora de duração e com algumas questões postas pelos convivas, sentia-se que pouco mais haveria a dizer sobre o tema. Faltava o testemunho de alguém que tivesse vivido aqueles acontecimentos, experiênciado bem de perto as consequências de tal acto desobediente numa sociedade vigiada bem de perto pela ditadura do Estado Novo. Eis que a porta automática abre e surgem dois vultos bem vestidos, de recorte clássico, aparentando estarem perto dos sesenta anos. Fizeram um compasso de espera e logo Maria Barroso esboçou um sorriso : "São os netos de Aristides...! Mais vale tarde do que nunca e " o combate foi salvo pelo gongue! ". Feitas as apresentações de António de Sousa Mendes e Álvaro de Sousa Mendes, esperava-se agora os verdadeiros testemunhos.
Alguém perguntou, como foi crescer e viver toda a vida com o apelido de Sousa Mendes. Álvaro logo respondeu que tem sido um motivo de orgulho indescritível e simultâneamente uma mágoa constante por toda a revolta que o seu pai sentiu e por ainda hoje não ter sido feita a justiça devida à memória do seu avô. António sempre se habituou á ideia de que esse assunto em casa de sua mãe, irmã de ASM, ser algo interdito, votado ao silêncio.
Sobre o verdadeiro paradeiro dos restos mortais do corajoso cônsul, uma senhora presente, afiançou quase ter a certeza que se encontram em França, perto de Paris, teoria essa que foi negada ainda por Maria Barroso, no decorrer da primeira parte da conversa, e duplamente posta de parte, já no fim, pelos descendentes de ASM.
Em relação á polémica lançada pelo historiador, antigo ministro da Educação de Marcelo Caetano, José Hermano Saraiva, no concurso dos Dez Mais Portugueses, os ânimos esquentaram um pouco. António de Sousa Mendes disse achar completamente ridículo a teoria do historiador de que o verdadeiro obreiro da vinda dos 30 mil judeus para Portugal ter sido os Caminhos de Ferro de Portugal, quando esta companhia se limitou a transportar os refugiados que pagaram os seus bilhetes. Coube á Policia de vigilância e defesa do Estado - PVDE, proceder ao controlo na fronteira de Portugal com Espanha, dos passageiros e em colaboração com os aliados, colocá-los em diversos pontos do país, em segurança. Tratou-se, segundo António, de uma manobra desesperada para desacreditar a opinião pública do valor de ASM. Álvaro concretizou, que ninguém na familia quis tirar, nunca, proveitos ou louros, da proeza do seu avô, nem irão precisar de se justificar, pois a história impõe-se na História e a verdade virá ao de cima, naturalmente. A prova disso mesmo, está, segundo António de Sousa Mendes, na criação do Museu de António de Sousa Mendes, em Cabanas de viriato, antiga residência da familia Sousa Mendes.
Silvestre Pedrosa, moderador desta " Conversas da Cabana ", representante da Casa da Europa do Ribatejo ( colaboradora desta tertúlia ), deu por terminada mais uma noite sem televisão, com cerca de cinquenta tertulianos ávidos de conhecimento e espírito de partilha.
A Cabana dos parodiantes, proporcionou de uma forma simples, que se fizesse justiça a Aristides de Sousa mendes.
O mundo era mais justo se houvesse um Aristides em cada esquina.
Agradecimentos á Escola Profissional de Salvaterra de Magos, pelo empréstimo do material multimédia.
quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Esta notícia é dirigida a todos aqueles que coleccionam o conhecimento e amam a liberdade!
Na próxima 5ª feira, dia 9 de Outubro, vamos receber a Fundação Aristides de Sousa Mendes. Virá representá-la a sua presidente, dra Maria Barroso e o neto do próprio Aristides, Álvaro de Sousa Mendes.
Vai ser a primeira Conversas da Cabana dedicada aos " Heróis da liberdade ", outras duas tertúlias virão, homenageando outras duas figuras portuguesas, sobejamente conhecidas do nosso imaginário.
Sobre esta noite de 9 de Outubro, posso vos dizer que será certamente inesquecível:
- devido á curiosidade que Aristides de Sousa Mendes provoca em todos aqueles que vão conhecendo a sua grandiosa proeza de salvar 30 mil judeus de morte certa nas mãos dos nazis, na 2ª guerra mundial; contribuindo para isso a sua posição de consul em França e a sua incomensurável coragem.-
- devido á qualidade dos dois oradores, que dispensam apresentações.
Esta tertúlia, que se adivinha aliciante, só será possível, graças á colaboração da Casa da Europa do Ribatejo.
quarta-feira, 1 de outubro de 2008
ABRAM MAIS MATERNIDADES !! PARADA DA PARÓDIA VIII

Adivinha-se uma grande recessão a nível mundial, com o império capitalista dos Estados Unidos a desmoronar-se como um castelo de cartas. Depressa teremos em Portugal e no resto da Europa, as consequências dessa hecatombe. Uma das medidas que os homens tomam nestas ocasiões, é resolverem ficar em casa, por falta de pilim para os seus vícios.
Com a televisão que temos, nivelada por baixo, no que diz respeito á qualidade dos seus programas, espera-se para Portugal, um aumento substâncial da natalidade, já em 2009.
Abram mais maternidades !! Que o digam os Parodiantes de lisboa com esta capa de 8 de Março de 1962, respeitante ao nº 60, da revista Parada da Paródia. Futuristas de primeira água.
quinta-feira, 25 de setembro de 2008
CONTAR UMA HISTORIA COMO SE ESTIVESSEMOS EM CASA DE UM AMIGO!!
Talvez o mais interessante de referir sobre a noite do último encontro das “Conversas na Cabana”, em que os convidados foram a companhia de teatro “Fatias de Cá”, seja que a conversa passou a discussão, no bom sentido, entenda-se, sobretudo entre os elementos do público e não ficando limitada aos elementos representativos da companhia, acontecendo assim o verdadeiro formato de tertúlia, trocando opiniões e colocando questões.
Não se pode dizer que Carlos Carvalheiro, o mentor do projecto dos Fatias e Cá, tenha respondido directamente às perguntas que lhe foram colocadas mas, como excelente contador de histórias e comunicador que é, falou sobre a própria história evolutiva do Teatro desde a mais remota época e sobre as suas características até à época vitoriana de Shakespeare. Penso que essa informação foi importante e a forma como foi comunicada acabou por estar contida no que chamamos Teatro, uma vez que a sua definição talvez mais simples mas não menos verdadeira é “contar uma história”!
Perguntou-se porque não existe de momento um grupo de teatro em Salvaterra. Justificou-se, justificaram-se as pessoas, justificaram-se as vidas individuais, a proximidade de Lisboa, os filhos, as disponibilidades, a televisão, as rotinas, as idades. Confessou-se a maioria que não vão ao teatro, nos porquês disso, discutiu-se se há ou não mau teatro, sem se dar por isso discutiu-se teatro profissional e amador, bom e mau, comunicação, objectivos, conceitos, formas de divulgação, dinâmicas financeiras, tudo isto em relação ao Teatro, atingindo naturalmente aquilo que mais procuramos no Teatro: Comunicação, reflexão e diversão.
Obviamente não poderemos afirmar que todos estes temas tenham sido exaustivamente discutidos. Faltaram muitas pontas, conclusões, saltou-se de tema em tema, mas todos sabemos que o tempo é sempre curto para estas coisas e afinal não nos compete arranjar soluções para tudo, antes questionar, reflectir e saber que cada um de nós pode transformar alguma coisa na sua esfera de acção; é para isso que servem as trocas de impressões e experiências.
Falámos sobre o delicado tema da formação cultural, começando pelos mais pequenos, da sensibilização que urge ser feita sob pena da Cultura se transformar definitivamente entre o popular comercial e o elitismo puro. Ainda, foi explicado que o Teatro é elitista por natureza na nossa sociedade, já que somente 1% da população o consome.
Poderíamos organizar mais umas quantas “Conversas na Cabana” à volta de todos estes temas, aprofundá-los, mas não sei se valerá a pena. No fundo o que interessou foi termos levantado tantas questões tão importantes, o importante é que cada um dos presentes tenha levado para casa alguma matéria para reflectir para além da sua opinião porque, como comentou Carlos Carvalheiro no final quando lhe perguntei porque não tinha ele respondido directamente às perguntas, “as pessoas tinham muita necessidade de falar e dar as suas opiniões”.
É um sinal dos tempos que passamos; talvez tenhamos de ouvir um pouco mais e opinar um pouco menos, talvez tenhamos de confiar na experiência do próximo, talvez tenhamos de pensar e questionar, começando por nós próprios, deixando de olhar para nós próprios. Penso que foi isto que as gentes dos “Fatias de Cá” fizeram nessa noite. Ouviram mais do que disseram, também eles fizeram afinal perguntas, colocaram questões. É claro que poderemos sempre fazer outras leituras sobre este comportamento.
É verdade que os “Fatias de Cá”, depois de lutas e brigas durante tantos anos, foram conseguindo posições mais confortáveis com os poderes locais, ocuparam espaços, construíram uma rede muito para além da sua Tomar natal. Talvez por isso não seja o momento para lhes perguntar se os seus objectivos foram conseguidos ao fim destes anos de actividade, ou quais as relações com os vários poderes e interesses por esse país fora. Mas temos de compreender que essa confiança tem também de ser construída, os interesses têm de ser discutidos e trocados, os objectivos têm de ser comuns.
O que mais importa afinal é que a noite esteve boa, ouve discussão da boa e lá estivemos para ali a contar histórias, a viver, a comunicar.Espero que se tenham divertido também. Desse todo vai nascendo a Arte e Cultura.
Quim Preto, moderador da tertúlia
segunda-feira, 22 de setembro de 2008
DARWIN FOI PERDOADO !!!

quarta-feira, 17 de setembro de 2008
O FATIAS DE CÁ VEM Á CABANA, JÁ 5ªFEIRA, DIA 18 DE SETEMBRO.

O director artístico, encenador e actor do grupo da capital dos templários, Carlos Carvalheiro, vem acompanhado com alguns dos seus colaboradores, mostrar-nos como se faz teatro de qualidade e com salas repletas de gente ávida de cultura. Para esse efeito, vai ser projectado um filme da peça " CORTO MALTESE - CONCERTO EM O'MENOR PARA HARPA E NITROGLICERINA ", Hugo Pratt.
Desculpem, eu disse salas? não são salas de espectáculo normais, confortáveis...são sim conventos, castelos, antigos palácios, ruínas, praias fluviais, enfim, o FATIAS DE CÁ já provaram que não existem limites espaciais nem geográficos para se fazer teatro.
O FATIAS DE CÁ, faz sua a máxima uma frase atribuida a Galileu - " não resistir a uma ideia nova nem a um vinho velho "
Atentem á programação para o, mês de Setembro de 2008:
- A Tempestade, William Shakespeare - Parque ambiental de Constância - dias 6, 13, e 20
- Viriato, João de Aguiar - Castelo de Almourol - dias 7, 14 e 21
- O Nome da Rosa, Humberto eco - Convento de Cristo - dia 28
Aconselho uma visita ao site do fatias de cá - http://www.fatiasdeca.com/
segunda-feira, 1 de setembro de 2008
sábado, 30 de agosto de 2008
PARADA DA PARÓDIA VII - POBRES DOS ALFAIATES!

Era assim na década de sessenta, em lisboa. Os alfaiates não tinham mãos a medir. Certos e determinados senhores, bem posicionados na vida, frequentavam os ateliers de costura, afim de fazerem fatos á medida. Coitados dos pobres alfaiates, sujeitavam-se a tirar medidas, vezes sem conta ao mesmo cliente, sem saberem porquê.
Talvêz uma pequena dieta, podia resolver o problema.
Estranhos mistérios estes de ser alfaiate !
(o cartoon acima pode ser visto em tamanho natural no grande painel humorístico que ocupa parte do espaço da Cabana dos parodiantes, em Salvaterra de Magos )
sexta-feira, 29 de agosto de 2008
O INCÊNDIO DO CHIADO

Aproveitando o 20º aniversário do terrível incêndio no Chiado, na cidade de Lisboa, vou então contar uma situação que os Parodiantes de Lisboa viveram, precisamento nesse dia.
Os Parodiantes estavam a gravar no seu estúdio, o programa " Graça com todos ", que iria para o ar no dia seguinte. O ambiente no 13º andar do edifício do Vává, era tenso e triste, como em todos os locais onde houvesse lisboetas e portugueses, pois tratava-se do fim do coração da capital de Portugal, tal como era conhecido desde sempre. De uma acentada, os armazéns Grandella e do Chiado e toda a zona envolvente, desapareciam nas chamas.
Eram cerca de 11 horas, ou seja, duas horas para o início do programa na Rádio Comercial dos Parodiantes de Lisboa, quando a dactilógrafa entrou aos gritos no escritório do Ruy Andrade. O caso não era para menos: ela lembrou-se ter passado á maquina de escrever, no dia anterior, uma rúbrica onde o presidente da Cãmara de Lisboa de então, Cruz Abecassis, tinha ateado fogo á cidade e festejava o feito, tocando a sua harpa nas muralhas do Castelo S.Jorge, lamentando-se pelos alfacinhas não o compreenderem e não lhe darem o devido valor ( tal como o imperador romano Nero em Roma ).
Tratou-se, sem dúvida, de uma coincidência terrível, e essa peça fazia parte do programa que iria ser escutado dentro em breve, em todo o país. Como havia sempre uma bobine suplente actualizada, logo os Parodiantes se deslocaram á rua Sampaio e Pina para fazerem a troca.
Conseguem imaginar, se esse programa fosse para o ar, com o incêndio na baixa de Lisboa em actividade e todos os dramas inerentes em ferida aberta, conseguem imaginar o impacto que teria na opinião pública ?
Puro humor negro ou futurismo catastrófico ?
segunda-feira, 25 de agosto de 2008

O Cabanito, hiper-activo e traquinas mascote da Cabana, irá, daqui para a frente, gastar a sua inesgotável energia em situações bem humoradas. O mundo do Cabanito é o espaço mágico da Cabana dos parodiantes e as peripécias giram á volta do seu quotidiano.
Pode um café proporcionar tantas situações?
A Cabana pode, concerteza!
Longa vida ao Cabanito!!!
domingo, 10 de agosto de 2008
PARADA DA PARODIA VI - QUENTES E BOAS !!!

" Quentes e Boas ", apregoava o vendedor de castanhas. Este fez justiça ao pregão e como o negócio andava nas ruas da amargura, logo tratou de chamar a atênção e motivar assim potênciais clientes do sexo masculino, claro! Como é que o criativo vendedor vai evitar as inevitáveis impressões digitais em certas zonas do corpinhos das suas modelos, é que ninguém sabe, a não ser que, na compra do cartuxo das castanhas, esteja incluído as moças.
quarta-feira, 30 de julho de 2008
PARADA DA PARÓDIA V . O CHIMPANZÉ PODE SUBSTITUIR O HOMEM ???

Quem não se lembra de um anúncio de televisão, relativamente recente, em que se tenta sensibilizar os cidadãos para a urgência de reciclar os lixos caseiros. Exacto! Já se lembram? Os senhores de bata branca, sérios e concentrados, concluem, para nossa vergonha, que um chimpanzé leva menos de 5 minutos a aprender a separar o lixo. O símio com os seus grandes dentes brancos, goza com o espectador, pois ele sabe que os humanos levam muito mais tempo, com a mesma tarefa.
Realmente, os criativos que criaram esta fabulosa ideia estão de parabêns. A mensagem passou e o cidadão ganhou um pouco de vergonha. Agora, os animaizinhos quererem substituir o homem ( ou mulher ), de outras funções mais delicadas, do nosso dia a dia, já é demais!
Os Parodiantes de Lisboa, na década de sessenta, praticando o seu humor corrosivo e popular, dedicaram a revisata nº3 da Parada Paródia, 24 de Novembro 1960 ao perigo de certos animais substituirem, especialmente os homens, nos seus afazeres conjugais e não só, como poderão ver mais abaixo.
Algo vai mal no reino dos machos humanoides! Cuidado com o bicho !!!
terça-feira, 29 de julho de 2008
HISTORIAS DE SALVATERRA ANTIGA - BLOG DO SR JOSÉ GAMEIRO

AS BOTAS DO MANEL GATO
Nos dias que passam persistem apenas dois dos cerca de 40 sapateiros que existiam em Salvaterra de Magos, nos últimos anos da primeira metade do século passado.
As oficinas destes artesãos eram pequenos espaços, à entrada das suas habitações, sendo muito poucos os que tinham outro sitio para laborarem.
Alguns na rua, tinham junto da porta, um corvo, ou gralha que, amestrados diziam alguns palavrões, daquelas “azedas” que a clientela, ou quem passava gostava de ouvir dizer – era uma graça!
Entre eles, havia duas figuras que andavam na boca do povo, pela sua originalidade. O Mestre Vital e o Manuel Gato.
O mestre-Vital, tinha a sua oficina na rua Direita, com a Trav. da Amoreira, era um homem alto, magro, mas já vergado pelo peso dos anos. Era solteiro, os seus últimos tempos de vida, passou-os junto dos seus primos, a família Lopes Rosa.
Vivia a causa republicana em Portugal, com grande convicção, pois desde muito novo, que se fez seu partidário, assistindo às aventuras e desventuras do seu percurso no país.
O seu entusiasmo era tal, que por volta de 1955, ainda dava azo a que rapazio de idade escolar, o incomodava à porta da oficina.
Oh, mestre Vital ! Quando chegam as tropas do Gomes da Costa !
Tirando os olhos do calçado que tinha entre-mãos, em cima dos joelhos, a resposta vinha serena: Olhem! estão a chegar às Cavalariças !!
Despachem-se depressa, não cheguem lá tarde !!
Um pequeno banco corrido de madeira, encostado à parede, dava para seis pessoas e um pequeno armário já carcomido pelo tempo, sem os seus oito vidros nas duas portas da frente, pois era esquartejada em cada uma, eram o seu mobiliário.
Era nas prateleiras do móvel, que guardava uma infinidade de pequenos instrumentos de trabalho como: os Bucetes para brunir a sola, os Costas Viras, as Cevelas de meia cana, a Régua de afiar as facas, a Cera para passar os fios de coser, a caixa das agulhas, as grosas e limas, pequenos martelos e alicates..
O móvel, apresentava-se esconso num dos lados, pois estava gasto um dos seus quatro pés. Para que não sofre-se qualquer acidente da clientela, no cimo deste, guardava o Candeeiro de vidro, a petróleo, que servia para aquecer os bucetes.
O Mestre Vital, era de uma disciplina desusada, pois para tirar ou colocar qualquer peça no armário, tinha de abrir sempre a fechadura da porta., facto notado que deu brado durante anos.
Por ali paravam durante o dia, um grupo de velhos amigos, que usavam de malandrice, sabendo da sua grande paciência Previamente combinado, um ou outro dava um pequeno encontrão no móvel e lá vinha o candeeiro ao chão. O mestre-Vital, recomendava " Tenham mais cuidado " e, de imediato tirava algumas moedas do bolso do colete, encarregando um dos presentes em lhe fazer o favor de comprar um outro candeeiro, na loja do Gaspar Rapitalho, junto à câmara municipal.
Os presentes, lamentavam o “acidente”, logo se solidarizavam, quotizando-se pagando o prejuízo, ficando o mestre-Vital muito agradecido e, enaltecendo o gesto praticado – era uma boa acção dos seus amigos.
Quando o candieiro, estava no chão, aquecendo o bucete de ferro, o próprio Gaspar Rapitalho, seu velho amigo, deixava cair um pingo de cuspo, na fita que estava a arder, ficando esta como a soluçar (devido ao contacto da água com o petróleo) até que se apagava. O Mestre, logo dizia:
Óh Gaspar, estão-te a vender o petróleo falsificado, deves reclamar !
O outro que deixou fama, foi o Mestre-Manel Gato, tinha a sua oficina em casa, lá para os lados da Fonte do Arneiro. Era um homem que rondava os 50 anos, mas muito brincalhão, uma dos seus diabretes, foi o caso das botas de um cliente.
Naquele tempo, a população da vila, era maioritariamente rural e muitos vinham a casa, só de quinze em quinze dias. De sábado ao cair da tarde até domingo à noite, altura em que regressavam ao campo.
Por isso, o dia de segunda-feira, era dia de sapateiros (dia de folga).
O calçado, especialmente a bota de homem, era de um cabedal ensebado e com cardas na sola., era comprado em dia de feira anual, no mercado de Marinhais, ou nas lojas de fancaria da vila.
Um certo dia, um cliente levou um par de botas para o mestre, pôr meias solas e cardá-las. O tempo combinado para o arranjo, há muito estava ultrapassado, os emissários enviados pelo cliente, passaram pela esposa, filhos e amigos.
A resposta era sempre a mesma. Estão a andar!
Certo dia, o dono das botas, encontrou o sapateiro, numa taberna existente junto da Igreja Matriz, com elas calçadas e, este com uma calma de gelar, respondeu ao reparo:
Rapaz, eu sempre disse a todos, que as botas estavam a andar, não viram, como tu viste, não tenho culpa, são ceguetas! Vai logo à oficina que estão prontinhas!
Assim, ficaram famosas as botas do Manel Gato.
*****
* Cavalariças: o cruzamento na EN 118 (Santarém/Coruche)
* Gaspar Rapitalho: Gaspar Maria Alexandre
José Gameiro
domingo, 20 de julho de 2008
NUNCA OS VIMOS, MAS QUE EXISTEM, EXISTEM!

Ademar José Gevaerd, no alto dos seus 1,90 cm, vindo directamente do Pantanal, sua região natal, no Brasil, para Portugal, Salvaterra de Magos, Cabana dos Parodiantes, deu-nos uma lição bastante lúcida sobre aquilo em que ele acredita; ele e muitos milhões de habitantes deste pequeno planeta de um universo tão vasto quanto ilimitado - o fenómeno OVNI.
Seria uma pretênsão muito grande e uma visão bem pequena, pensarmos que estamos sós neste espaço infinito, feito de estrelas e planetas. Segundo Gevaerd, " O aparecimento de vida extraterreste no planeta Terra é um fenómeno milenar inquestionável que tem sido documentado desde os homens das cavernas. Existem centenas de relatos e documentos secretos que provam o aparecimento de naves espaciais no nosso planeta. Desde 1947 que estes fenómenos se têm manifestado de forma mais intensa, o que significa que várias formas de vida existentes no Universo estão mais avançadas tecnológicamente ". Ao mesmo tempo, o investigador brasileiro tem a presença de espírito para afirmar que, 99% dos avistamento ocorridos são de natureza terreste, ou seja, naves criadas pelo homem, com um grau de tecnologia mais avançada que os aparelhos que sobrevoam o espaço aéreo dos nossos dias. Mas mesmo assim, são milhares de ocorrências, por todo o mundo.
E são esses milhares de fenómenos que Ademar José Gevaerd deseja e exige estudar, em nome da verdade. Só no território do país do futuro (Brasil), decerto esta vida não chegará para que ele possa folhear os milhentos de dossiers acumulados durante as últimas 3 décadas, pela Aeronáutica, Exército e Marinha brasileiros. O especialista, fundador da Revista UFO ( publicação única sobre Ufologia existente no país, com 25 anos de duração, e a mais antiga em circulação em todo o mundo ), da qual é editor, assim como uma série de livros especializados em Ufologia, chamada coleção Biblioteca UFO, hoje com 21 títulos, tem em marcha uma operação intitulada " UFOs - Liberdade de Informação Já ". Essa operação não é mais do que uma campanha de sensibilização junto do governo brasileiro e das altas patentes das 3 forças militares atrás referidas, de modo a que a verdade, seja ela qual for, venha ao de cima, duma vez por todas. Alguma coisa de muito sério esses dossiers encerram para terem sido meticulosamente escritos, desenhados e fotografados por militares.Ademar Gevaerd contou-nos a razão porque tem havido tantas notícias de fenómenos ufológicos no Brasil. Segundo ele, o povo brasileiro é por natureza, gente dada e comunicativa, que não gosta de guardar segredos, logo é natural haver muitos relatos, na qual se destacou o caso Varginha em Minas, a Operação Prato em Pará e outro tantos na Amazonia, que tanta tinta tem feito correr pelos meios de comunicação de todo o mundo.
Alguém perguntou porque razão os extraterrestes não optaram ainda por um contacto mais aberto e directo com a humanidade, em vez de andarem a brincar ás escondidas. O especialista mundial de ufologia, defendeu a ideia de que grau actual civilizacional do homem não garante uma compreênsão e um intercâmbio justo com outras civilizações mais sofisticadas, o que geraria disturbios e conflitos muito graves no nosso mundo.
A importância destes fenómenos dos tais Objectos Não Idêntificaveis, assume tal importância que, segundo Gevaerd, o próprio Vaticano, junto do seu astrónomo oficial, afirma que " a Igreja reconhece plenamente que não estamos sózinhos no universo e defende um procedimento de investigação dos OVNI ".
Durante a sua prelecção de 3 horas, para cerca de 65 pessoas, não faltaram vozes discordantes, que fizeram questão de mostrar o seu cepticismo acerca do tema; assim como houve quem nos desse o seu testemunho de terem visto aparições deste género.
Foi na noite quente de 10 de Julho de 2008 que fui testemunha deste acontecimento não identificável na Cabana dos Parodiantes, em Salvaterra de Magos, eu e mais 65 almas ávidas de conhecimento. Obrigado á Sociedade de Ovnilogia Portuguesa e a Ademar j. Gevaerd pela possibilidade deste Contacto de 1º grau.
sábado, 5 de julho de 2008
SEGUNDA EDIÇÃO DO FESTIVAL " VENTAS DE STICK ", EM SALVATERRA DE MAGOS



sábado, 28 de junho de 2008
O FENÓMENO OVNI E PERSPECTIVAS DE VIDA NO UNIVERSO

Subordinado ao tema "O Fenómeno OVNI e as Perspectivas de Vida no Universo", o I Encontro Internacional de Ovnilogia, organizado pelo SPO - Sociedade de Ovnilogia Portuguesa, vai realizar-se em 4 locais distintos, com especialistas portugueses e estrangeiros, na qual se destacam:
- 5 Julho - Auditório do Instituto da Juventude no Parque das nações, Lisboa.
- 6 Julho - Livraria Fnac Chiado, Lisboa.
- 10 Julho - Cabana dos Parodiantes, Salvaterra de Magos.
- 13 Julho - Fnac Cascaishopping, Cascais.
Com os oradores, Nuno Montez Silveira, presidente da SPO, o investigador João Matos, o biólogo Carlos M.G.L.Teixeira, o ovniólogo Paulo Cosmelli, Francisco Carrapiço da Faculdade de Ciências da UL e o director do Centro de Estudos de Ufologia Portuguesa Ademar J.Gevaerd.
Há 30 anos que um evento com esta grandeza, não se fazia em Portugal, com especialistas de vários paises, aberto ao público.
A Cabana dos Parodiantes em boa hora se associou a tão fantástico encontro.
quarta-feira, 25 de junho de 2008
LANÇAMENTO DO PROJECTO DE CANDIDATURA DA CULTURA AVIEIRA A PATRIMÓNIO NACIONAL - 2º CRUZEIRO PARQUE DAS NAÇÕES / VALADA

Após um primeiro cruzeiro no último dia do mês de Maio, entre o Parque das Nações e Valada, Cartaxo, fácilmente se compreendeu as potencialidades naturais e turísticas do próprio rio Tejo e das respectivas comunidades avieiras que ainda vivem nas aldeias primitivas, ou perto delas, assim como a urgência de reabilitar essas habitações sui géneris e toda a cultura avieira, na posse dos antigos e menos antigos, que ainda se lembram desse modo de vida oriundo de Vieira de Leira.
AIDIA – Associação Independente para o Desenvolvimento Integrado de Alpiarça
ESES – Escola Superior de Educação de Santarém
ANMPN – Associação Náutica da Marina do Parque das Nações
quarta-feira, 28 de maio de 2008
GONÇALO CADILHE E MICRO AUDIO WAVES - ACONTECEU EM SALVATERRA DE MAGOS, NA MESMA NOITE! INCRÍVEL!!!
sábado, 24 de maio de 2008
MUDANÇAS CLIMÁTICAS - AQUECIMENTO OU ARREFECIMENTO GLOBAL DO PLANETA ? ACONTECEU NA CABANA.
Qual aquecimento global ?!
Depois de numa das últimas tertúlias ter sido abordada a temática do declínio do petróleo e dos demais combustíveis fósseis, a saga prosseguiu com o tema das mudanças climáticas.
As conferências de Al Gore sobre o aquecimento global, assim como, as conclusões dos estudos do Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas (IPCC) têm-nos deixado apreensivos. Soaram por isso os alarmes de PERIGO de sobrevivência para a vida na Terra.
Surpreendentemente em 9 de Fevereiro de 2008 pudemos ler no Jornal “Expresso”:
“Não estamos à beira de qualquer catástrofe climática”
Entre o alarmismo de uns, projectando um planeta que arde a um ritmo que dificilmente conseguiremos inverter, temos outros cientistas e estudiosos que ironizam e que chegam mesmo a falar em arrefecimento global.
Que pensar então?!
Foi para nos ajudar a dirimir este conflito que tivemos na Cabana, no passado dia 15 de Maio 2008, autor daquela frase que desmentia estarmos à beira de uma catástrofe climática, o Professor Doutor João Corte Real, um dos mais antigos investigador português nos domínios da meteorologia e do clima, primeiramente na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa e desde 2001 na Universidade de Évora. Presentemente é investigador no Instituto de Ciências Agrárias Mediterrânicas da Universidade de Évora, onde coordena o Grupo de Investigação Água, Solo e Clima (ACS).
Connosco esteve também Rui Gonçalo Moura, autor do blog Mitos Climáticos (http://mitos-climaticos.blogspot.com/), engº e antigo docente IST, mestre em economia, trabalhou na Comissão Europeia e há mais de 15 anos vem efectuando estudos em universidades canadianas e francesas sobre meteorologia e climatologia.
Se é verdade que nas últimas três décadas, facto que ambos nos confirmaram, se verificou um aumento da temperatura média anual, importa reter que tendo por base uma análise mais macro - ao nível dos milénios e não apenas das últimas décadas - não estamos numa situação alarmante, pois a temperatura média actual está ainda aquém daquela que se registava no início do século XX.
(A linha horizontal a tracejado representa a temperatura do início do século XX)
Outra das curiosidades foi a referência aos serviços meteorológicos dos EUA que anunciaram em 6 de Fevereiro de 2008 que a temperatura de - 57 ºC atingida no Alasca, nesse dia, se aproximou do recorde de - 58 ºC.
O conhecimento desse dado justificou uma nota de humor associada ao desabafo de um qualquer urso polar:
“EU NÃO QUERO SABER O QUE AL GORE DIZ, EU TENHO FRIO!”
Outra informação obtida que reputo de muito importante é que não existem dados científicos que possam associar o acréscimo de temperatura ao aumento da concentração de CO2. A realidade tem por ora desmentido esta associação.
Senão veja-se:
No período entre 1900 e 1910, a Revolução Industrial estava em marcha na Europa, o carvão era o combustível que marcava o ritmo do desenvolvimento, as emissões de CO2 cresceram exponencialmente, mas a temperatura na Terra diminuiu nesse intervalo;
Entre 1910 e 1930, passamos por um período conturbado, I Guerra Mundial, ascensão de Hitler ao poder e a dinâmica industrial foi muito reduzida, as emissões de CO2 regrediram, mas a temperatura aumentou.
De 1930 a 1960 a temperatura manteve-se inalterada, independentemente da II Grande Guerra e da ulterior ascensão industrial europeia.
Entre 1960 e 1975 as emissões de CO2 cresciam, a nossa qualidade de vida também, a temperatura média desceu.
Daí para cá é que tem ocorrido – por coincidência (?) – uma evolução da temperatura a par de um aumento da concentração de CO2. Contudo, se uma coisa estivesse correlacionada com a outra, como explicar os períodos anteriores?!
Para mim ficou claro, os ambientalistas (tal como todos nós) devem preocupar-se e tratar a poluição que se alastra e ameaça o nosso estilo de vida. O enfoque deve regressar ao REDUZIR, RECICLAR e REUTILIZAR. Deixemos, por ora, a Terra tratar do CLIMA … pois, tal como o passado nos vem demonstrando, não se tem justificado o pânico sentido (senão mesmo vivido) com alguns fenómenos atmosféricos e/ou climatológicos de que ressaltaria o buraco do ozono e o El Nino.
“Mais do que certezas em resposta às nossas incertezas do amanhã, qualquer reflexão sobre o futuro traz-nos incertezas às nossas certezas presentes”
((Edgar Morin, o método)
Maio, 2008
Helder Manuel Esménio
sábado, 17 de maio de 2008
GONÇALO CADILHE E A VIAGEM DE CIRCUM-NAVEGAÇÃO DE FERNÃO DE MAGALHÃES NA CABANA DOS PARODIANTES

segunda-feira, 12 de maio de 2008
QUAL AQUECIMENTO GLOBAL ???

terça-feira, 6 de maio de 2008
CADAVRE EXQUIS III - NA CABANA DOS PARODIANTES
domingo, 4 de maio de 2008
NUNO MARKL FEZ JUSTIÇA AOS PARODIANTES DE LISBOA NA REVISTA " VISÃO "

sexta-feira, 25 de abril de 2008
AS FACES OCULTAS NA CABANA

A Cabana dos parodiantes abriu mais um véu na tentativa de desmistificar as " Faces Ocultas ". São cinco esculturas, uma pintura e três obras mistas pintura/escultura.
quinta-feira, 17 de abril de 2008
ACORDO HORTOGRÁFICO - PARADA DA PARÓDIA V

Não á acordo hortográfico que rezista quando milhões de halmas de espreção purtuguesa, teimam em não saber excrever correctamente a Língua Purtuguesa.
Os Parodiantes de Lisboa, preocupados com a língua ( de suas sogras ? ), já em 1961, gastavam pelo menos um neurónio por dia, nos problemas linguísticos, como se pode avaliar nesta edição de mais uma " Parada da Paródia ".
PAULO CARDOSO NO DAKAR SÉRIES - PATROCÍNIO " BARRETES "

« A Amaury Sport Organizazion (A.S.O.) apresentou, em Budapeste, a primeira prova do anunciado "Dakar Series", o Central Europe Rally, a ter lugar entre os próximos dias 20 e 26 de Abril, num percurso que vai ligar a Hungria à Roménia. Terá início em Budapeste e final no Lago Balaton, num total de sete dias de competição e perto de 3 mil quilómetros, metade dos quais cronometrados.A organização assegura que tem o apoio das principais equipas, tais como a Mitsubishi, Volkswagen, X-Raid, Schlesser Team e da equipa oficial da KTM, afirmando que o objectivo é permitir que os concorrentes do Dakar, prova que recorde-se não foi para a estrada este ano, consigam recuperar o investimento e oferecer aos seus patrocinadores uma exposição num evento de nível internacional. Refira-se ainda dizer que esta prova está exclusivamente aberta a pilotos e equipas convidadas, tendo a organização como prioridades os competidores inscritos no último Lisboa-Dakar, que naturalmente estarão excluídos de qualquer pagamento de taxa de inscrição.Inicialmente programado para arrancar apenas em 2009, o "Dakar Series" vem ocupar o espaço deixado vago com a anulação do Lisboa-Dakar 2008, sendo também o primeiro de duas provas projectadas para este ano, já que a prova maior está prevista para a América do Sul, nos primeiros dias de Janeiro de 2009, fazendo com que o verdadeiro Dakar tenha «terminado». Os detalhes da edição Dakar 2009 serão anunciados na próxima semanaA Amaury Sport Organizazion (A.S.O.) apresentou, em Budapeste, a primeira prova do anunciado "Dakar Series", o Central Europe Rally, a ter lugar entre os próximos dias 20 e 26 de Abril, num percurso que vai ligar a Hungria à Roménia. Terá início em Budapeste e final no Lago Balaton, num total de sete dias de competição e perto de 3 mil quilómetros, metade dos quais cronometrados.A organização assegura que tem o apoio das principais equipas, tais como a Mitsubishi, Volkswagen, X-Raid, Schlesser Team e da equipa oficial da KTM, afirmando que o objectivo é permitir que os concorrentes do Dakar, prova que recorde-se não foi para a estrada este ano, consigam recuperar o investimento e oferecer aos seus patrocinadores uma exposição num evento de nível internacional. Refira-se ainda dizer que esta prova está exclusivamente aberta a pilotos e equipas convidadas, tendo a organização como prioridades os competidores inscritos no último Lisboa-Dakar, que naturalmente estarão excluídos de qualquer pagamento de taxa de inscrição. » in, http://www.autoportal.iol.pt/
A Cabana dos Parodiantes é um dos patrocinadores do piloto de motos Paulo Cardoso, de Salvaterra de Magos.
A Cabana deseja ao Paulo que não enfie " Barretes " durante o Dakar Series, que não sejam originais da sua pastelaria.
sábado, 12 de abril de 2008
A SELECÇAO DE JUNIORES DE ANDEBOL, QUE ESTAGIOU EM SALVATERRA DE MAGOS, TEM UM DOS MAIORES JOGADORES DA EUROPA !!

A escolha deveu-se á boa prestação que o atleta produziu na fase de apuramento para o Europeu Junior de Andebol - Roménia 2008, na Polónia, na qual Portugal foi apurado, perdendo com os Polacos e ganhando á Ucrania e Austria.
Para quem não se lembra, esta selecção lusa, estagiou durante uma semana, em março, na vila de Salvaterra de Magos, onde almoçou e jantou na Cabana dos Parodiantes.
É com muito agrado que a Cabana e toda a sua equipe de trabalho, vê o atleta João Antunes ser reconhecido como um dos maiores no andebol junior da Europa.
sexta-feira, 11 de abril de 2008
O LEÃO VAI NÚ NO REINO DE ALVALADE - SEM " LIGAS " NEM TAÇAS, SÓ COM A GRAVATINHA A APERTAR O SEU PESCOÇO - PARADA DA PARÓDIA IV

O Sporting Clube de Portugal, nesta época, das seis competições a que se propôs, corre o risco de só ganhar uma. Aliás já a ganhou, em 12 de Agosto de 2007 ( tão longe ! ), a Super Taça ao Porto.
Pelo caminho já ficaram a Liga, Taça da Liga, Liga dos Campeões e Taça UEFA.
Como prémio de consolação ainda podem ganhar a Taça de Portugal, caso o Vitória de Setubal não ganhe ao FC Porto e apareça outra vez no caminho do Sporting numa final.
Será que os Parodiantes de Lisboa em 20 de Abril de 1961, no 24º número da revista Parada da Paródia, sabiam que o SCP em 2008, iria andar de pantanas, núzinho da Silva, sem Ligas nem Taças, só com uma gravatinha ao pescoço...e como ela deve apertar ?!
quarta-feira, 9 de abril de 2008
BATALHA DE LA LYS - 90 ANOS DEPOIS DO MASSACRE DOS PORTUGUESES !!

Nesta batalha, que marcou a participação de Portugal na primeira grande guerra Mundial, os exércitos alemães, provocaram uma estrondosa derrota às tropas portuguesas, constituindo a maior catástrofe militar portuguesa depois da batalha Álcacer Quibir, em 1578.
A história de um povo ou de uma nação faz-se com os vencedores e tambêm com os vencidos.
segunda-feira, 7 de abril de 2008
EDUARDO BARRENTO - 1º PRÉMIO FOTOJORNALISMO VISÃO/BES 2008

sexta-feira, 4 de abril de 2008
OS CASAMENTOS EM PORTUGAL - PARADA DA PARÓDIA III
Os casadinhos de fresco terão que declarar todas as despesas ligadas ao casório. Adivinham-se grandes reduções no copo de água e...na roupinha tambêm, pelos vistos !!
Os parodiantes de Lisboa, na década de sessenta, século passado, fizeram futurologia e publicaram este 32º número da " Parada da Paródia ".
Esperamos que esta perseguição do Estado não tenha efeitos na Lua de Mel ? !