sábado, 25 de fevereiro de 2006

O que eles querem são sopas

O que estes bandulhos precisam é de um apertão. Sempre a cismar, a cismar no mesmo: coisas novas, gargalhadas fáceis, a maledicência e o prazer do momento. É uma cambada.
Só podia dar nisto. A vida é podre e podres aqueles que não entendem o sofrimento nem são capazes de um pouco de consideração pelo próximo.
Quem já olhou a morte de frente num extremo de violência não entende como estes gajos todos vão atrás de porcarias, que não lhes trazem nada. Não dão valor à vida nem ao companheirismo.
É a mediocridade que impera. E todos parecem contentes.
Badamecos.
E como sempre estou a falar para o boneco ou para uma cambada que não entende o que um gajo pensa.
Olhar e conhecer a vida alheia parece ser o essencial. Como umas comadres todos o fazem. Ninguém procura crescer, evoluir, conhecer-se um pouco a si próprio. Talvez tenham medo.
Caguinchas.
Mal têm uma desilusão e lhes falta o ombro da mamã, vão a correr para o psicólogo ou para o psiquiatra, fazem montes de terapias e enfrascam-se em comprimidos. Ou então comem e bebem até não poder mais convencidos que é tudo o que se leva desta vida, manifestando assim um egoísmo atroz.
São uns tristes.

Manuel Catana

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