quinta-feira, 25 de setembro de 2008

CONTAR UMA HISTORIA COMO SE ESTIVESSEMOS EM CASA DE UM AMIGO!!






Talvez o mais interessante de referir sobre a noite do último encontro das “Conversas na Cabana”, em que os convidados foram a companhia de teatro “Fatias de Cá”, seja que a conversa passou a discussão, no bom sentido, entenda-se, sobretudo entre os elementos do público e não ficando limitada aos elementos representativos da companhia, acontecendo assim o verdadeiro formato de tertúlia, trocando opiniões e colocando questões.
Não se pode dizer que Carlos Carvalheiro, o mentor do projecto dos Fatias e Cá, tenha respondido directamente às perguntas que lhe foram colocadas mas, como excelente contador de histórias e comunicador que é, falou sobre a própria história evolutiva do Teatro desde a mais remota época e sobre as suas características até à época vitoriana de Shakespeare. Penso que essa informação foi importante e a forma como foi comunicada acabou por estar contida no que chamamos Teatro, uma vez que a sua definição talvez mais simples mas não menos verdadeira é “contar uma história”!



Perguntou-se porque não existe de momento um grupo de teatro em Salvaterra. Justificou-se, justificaram-se as pessoas, justificaram-se as vidas individuais, a proximidade de Lisboa, os filhos, as disponibilidades, a televisão, as rotinas, as idades. Confessou-se a maioria que não vão ao teatro, nos porquês disso, discutiu-se se há ou não mau teatro, sem se dar por isso discutiu-se teatro profissional e amador, bom e mau, comunicação, objectivos, conceitos, formas de divulgação, dinâmicas financeiras, tudo isto em relação ao Teatro, atingindo naturalmente aquilo que mais procuramos no Teatro: Comunicação, reflexão e diversão.
Obviamente não poderemos afirmar que todos estes temas tenham sido exaustivamente discutidos. Faltaram muitas pontas, conclusões, saltou-se de tema em tema, mas todos sabemos que o tempo é sempre curto para estas coisas e afinal não nos compete arranjar soluções para tudo, antes questionar, reflectir e saber que cada um de nós pode transformar alguma coisa na sua esfera de acção; é para isso que servem as trocas de impressões e experiências.



Falámos sobre o delicado tema da formação cultural, começando pelos mais pequenos, da sensibilização que urge ser feita sob pena da Cultura se transformar definitivamente entre o popular comercial e o elitismo puro. Ainda, foi explicado que o Teatro é elitista por natureza na nossa sociedade, já que somente 1% da população o consome.
Poderíamos organizar mais umas quantas “Conversas na Cabana” à volta de todos estes temas, aprofundá-los, mas não sei se valerá a pena. No fundo o que interessou foi termos levantado tantas questões tão importantes, o importante é que cada um dos presentes tenha levado para casa alguma matéria para reflectir para além da sua opinião porque, como comentou Carlos Carvalheiro no final quando lhe perguntei porque não tinha ele respondido directamente às perguntas, “as pessoas tinham muita necessidade de falar e dar as suas opiniões”.
É um sinal dos tempos que passamos; talvez tenhamos de ouvir um pouco mais e opinar um pouco menos, talvez tenhamos de confiar na experiência do próximo, talvez tenhamos de pensar e questionar, começando por nós próprios, deixando de olhar para nós próprios. Penso que foi isto que as gentes dos “Fatias de Cá” fizeram nessa noite. Ouviram mais do que disseram, também eles fizeram afinal perguntas, colocaram questões. É claro que poderemos sempre fazer outras leituras sobre este comportamento.
É verdade que os “Fatias de Cá”, depois de lutas e brigas durante tantos anos, foram conseguindo posições mais confortáveis com os poderes locais, ocuparam espaços, construíram uma rede muito para além da sua Tomar natal. Talvez por isso não seja o momento para lhes perguntar se os seus objectivos foram conseguidos ao fim destes anos de actividade, ou quais as relações com os vários poderes e interesses por esse país fora. Mas temos de compreender que essa confiança tem também de ser construída, os interesses têm de ser discutidos e trocados, os objectivos têm de ser comuns.
O que mais importa afinal é que a noite esteve boa, ouve discussão da boa e lá estivemos para ali a contar histórias, a viver, a comunicar.Espero que se tenham divertido também. Desse todo vai nascendo a Arte e Cultura.




Quim Preto, moderador da tertúlia

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

DARWIN FOI PERDOADO !!!


Foi com prazer e surpresa que dei com um blog precioso, activo desde Setembro deste ano - o do Nobilíssimo José Saramago. Nele se pode ler extractos do seu último romance " A Viagem do Elefante "( ainda não publicado ), pequenos filmes, testemunhos e diários.

E foi num dos seus textos, que tomei conhecimento da notícia de que a Igreja Anglicana Inglesa, vai pedir formalmente perdão a Charles Darwin, por todas as malediciências e perseguições que esta lhe infligiu, em vida e após a sua morte. Duzentos anos depois do seu nascimento, os anglicanos lavam daí as suas mãos de dois séculos da negação da nossa origem e das espécies animais.

Trata-se de um golpe duro para os Criacionistas da América do Norte, que terão que repensar que posição a tomar, em vésperas de eleições dos EUA.

Visite e delicie-se com http://blog.josesaramago.org/

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

O FATIAS DE CÁ VEM Á CABANA, JÁ 5ªFEIRA, DIA 18 DE SETEMBRO.


As tertúlias na cabana dos parodiantes vão recomeçar em grande com o Grupo de Teatro de Tomar FATIAS DE CÁ.
O director artístico, encenador e actor do grupo da capital dos templários, Carlos Carvalheiro, vem acompanhado com alguns dos seus colaboradores, mostrar-nos como se faz teatro de qualidade e com salas repletas de gente ávida de cultura. Para esse efeito, vai ser projectado um filme da peça " CORTO MALTESE - CONCERTO EM O'MENOR PARA HARPA E NITROGLICERINA ", Hugo Pratt.
Desculpem, eu disse salas? não são salas de espectáculo normais, confortáveis...são sim conventos, castelos, antigos palácios, ruínas, praias fluviais, enfim, o FATIAS DE CÁ já provaram que não existem limites espaciais nem geográficos para se fazer teatro.
O FATIAS DE CÁ, faz sua a máxima uma frase atribuida a Galileu - " não resistir a uma ideia nova nem a um vinho velho "
Atentem á programação para o, mês de Setembro de 2008:
- A Tempestade, William Shakespeare - Parque ambiental de Constância - dias 6, 13, e 20
- Viriato, João de Aguiar - Castelo de Almourol - dias 7, 14 e 21
- O Nome da Rosa, Humberto eco - Convento de Cristo - dia 28
Aconselho uma visita ao site do fatias de cá - http://www.fatiasdeca.com/

sábado, 30 de agosto de 2008

PARADA DA PARÓDIA VII - POBRES DOS ALFAIATES!




Era assim na década de sessenta, em lisboa. Os alfaiates não tinham mãos a medir. Certos e determinados senhores, bem posicionados na vida, frequentavam os ateliers de costura, afim de fazerem fatos á medida. Coitados dos pobres alfaiates, sujeitavam-se a tirar medidas, vezes sem conta ao mesmo cliente, sem saberem porquê.

Talvêz uma pequena dieta, podia resolver o problema.

Estranhos mistérios estes de ser alfaiate !

(o cartoon acima pode ser visto em tamanho natural no grande painel humorístico que ocupa parte do espaço da Cabana dos parodiantes, em Salvaterra de Magos )

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

O INCÊNDIO DO CHIADO

Ruy e Zé Andrade, com Raul Solnado no estúdio de gravação.

Aproveitando o 20º aniversário do terrível incêndio no Chiado, na cidade de Lisboa, vou então contar uma situação que os Parodiantes de Lisboa viveram, precisamento nesse dia.


Os Parodiantes estavam a gravar no seu estúdio, o programa " Graça com todos ", que iria para o ar no dia seguinte. O ambiente no 13º andar do edifício do Vává, era tenso e triste, como em todos os locais onde houvesse lisboetas e portugueses, pois tratava-se do fim do coração da capital de Portugal, tal como era conhecido desde sempre. De uma acentada, os armazéns Grandella e do Chiado e toda a zona envolvente, desapareciam nas chamas.


Eram cerca de 11 horas, ou seja, duas horas para o início do programa na Rádio Comercial dos Parodiantes de Lisboa, quando a dactilógrafa entrou aos gritos no escritório do Ruy Andrade. O caso não era para menos: ela lembrou-se ter passado á maquina de escrever, no dia anterior, uma rúbrica onde o presidente da Cãmara de Lisboa de então, Cruz Abecassis, tinha ateado fogo á cidade e festejava o feito, tocando a sua harpa nas muralhas do Castelo S.Jorge, lamentando-se pelos alfacinhas não o compreenderem e não lhe darem o devido valor ( tal como o imperador romano Nero em Roma ).


Tratou-se, sem dúvida, de uma coincidência terrível, e essa peça fazia parte do programa que iria ser escutado dentro em breve, em todo o país. Como havia sempre uma bobine suplente actualizada, logo os Parodiantes se deslocaram á rua Sampaio e Pina para fazerem a troca.


Conseguem imaginar, se esse programa fosse para o ar, com o incêndio na baixa de Lisboa em actividade e todos os dramas inerentes em ferida aberta, conseguem imaginar o impacto que teria na opinião pública ?


Puro humor negro ou futurismo catastrófico ?

segunda-feira, 25 de agosto de 2008


O Cabanito, hiper-activo e traquinas mascote da Cabana, irá, daqui para a frente, gastar a sua inesgotável energia em situações bem humoradas. O mundo do Cabanito é o espaço mágico da Cabana dos parodiantes e as peripécias giram á volta do seu quotidiano.
Pode um café proporcionar tantas situações?
A Cabana pode, concerteza!
Longa vida ao Cabanito!!!

CABANITO TEM SAUDADES DOS JOGOS OLÍMPICOS
















domingo, 10 de agosto de 2008

PARADA DA PARODIA VI - QUENTES E BOAS !!!


Foi com esta fabulosa capa com cartoon de Jõao Martins ( autor das capas e outros desenhos ao longo dos 104 volumes ), que os Parodiantes e sua vasta equipa de colaboradores iniciaram esta aventura na imprensa que iria durar dois anos ( 1960/ 62 ).
" Quentes e Boas ", apregoava o vendedor de castanhas. Este fez justiça ao pregão e como o negócio andava nas ruas da amargura, logo tratou de chamar a atênção e motivar assim potênciais clientes do sexo masculino, claro! Como é que o criativo vendedor vai evitar as inevitáveis impressões digitais em certas zonas do corpinhos das suas modelos, é que ninguém sabe, a não ser que, na compra do cartuxo das castanhas, esteja incluído as moças.

quarta-feira, 30 de julho de 2008

PARADA DA PARÓDIA V . O CHIMPANZÉ PODE SUBSTITUIR O HOMEM ???


Quem não se lembra de um anúncio de televisão, relativamente recente, em que se tenta sensibilizar os cidadãos para a urgência de reciclar os lixos caseiros. Exacto! Já se lembram? Os senhores de bata branca, sérios e concentrados, concluem, para nossa vergonha, que um chimpanzé leva menos de 5 minutos a aprender a separar o lixo. O símio com os seus grandes dentes brancos, goza com o espectador, pois ele sabe que os humanos levam muito mais tempo, com a mesma tarefa.
Realmente, os criativos que criaram esta fabulosa ideia estão de parabêns. A mensagem passou e o cidadão ganhou um pouco de vergonha. Agora, os animaizinhos quererem substituir o homem ( ou mulher ), de outras funções mais delicadas, do nosso dia a dia, já é demais!
Os Parodiantes de Lisboa, na década de sessenta, praticando o seu humor corrosivo e popular, dedicaram a revisata nº3 da Parada Paródia, 24 de Novembro 1960 ao perigo de certos animais substituirem, especialmente os homens, nos seus afazeres conjugais e não só, como poderão ver mais abaixo.
Algo vai mal no reino dos machos humanoides! Cuidado com o bicho !!!

PARADA DA PARÓDIA IV- BICHARADA PODE SUBSTIUTIR O HOMEM ?


terça-feira, 29 de julho de 2008

HISTORIAS DE SALVATERRA ANTIGA - BLOG DO SR JOSÉ GAMEIRO



AS BOTAS DO MANEL GATO


Nos dias que passam persistem apenas dois dos cerca de 40 sapateiros que existiam em Salvaterra de Magos, nos últimos anos da primeira metade do século passado.

As oficinas destes artesãos eram pequenos espaços, à entrada das suas habitações, sendo muito poucos os que tinham outro sitio para laborarem.
Alguns na rua, tinham junto da porta, um corvo, ou gralha que, amestrados diziam alguns palavrões, daquelas “azedas” que a clientela, ou quem passava gostava de ouvir dizer – era uma graça!

Entre eles, havia duas figuras que andavam na boca do povo, pela sua originalidade. O Mestre Vital e o Manuel Gato.
O mestre-Vital, tinha a sua oficina na rua Direita, com a Trav. da Amoreira, era um homem alto, magro, mas já vergado pelo peso dos anos. Era solteiro, os seus últimos tempos de vida, passou-os junto dos seus primos, a família Lopes Rosa.

Vivia a causa republicana em Portugal, com grande convicção, pois desde muito novo, que se fez seu partidário, assistindo às aventuras e desventuras do seu percurso no país.
O seu entusiasmo era tal, que por volta de 1955, ainda dava azo a que rapazio de idade escolar, o incomodava à porta da oficina.

Oh, mestre Vital ! Quando chegam as tropas do Gomes da Costa !
Tirando os olhos do calçado que tinha entre-mãos, em cima dos joelhos, a resposta vinha serena: Olhem! estão a chegar às Cavalariças !!
Despachem-se depressa, não cheguem lá tarde !!

Um pequeno banco corrido de madeira, encostado à parede, dava para seis pessoas e um pequeno armário já carcomido pelo tempo, sem os seus oito vidros nas duas portas da frente, pois era esquartejada em cada uma, eram o seu mobiliário.

Era nas prateleiras do móvel, que guardava uma infinidade de pequenos instrumentos de trabalho como: os Bucetes para brunir a sola, os Costas Viras, as Cevelas de meia cana, a Régua de afiar as facas, a Cera para passar os fios de coser, a caixa das agulhas, as grosas e limas, pequenos martelos e alicates..

O móvel, apresentava-se esconso num dos lados, pois estava gasto um dos seus quatro pés. Para que não sofre-se qualquer acidente da clientela, no cimo deste, guardava o Candeeiro de vidro, a petróleo, que servia para aquecer os bucetes.

O Mestre Vital, era de uma disciplina desusada, pois para tirar ou colocar qualquer peça no armário, tinha de abrir sempre a fechadura da porta., facto notado que deu brado durante anos.

Por ali paravam durante o dia, um grupo de velhos amigos, que usavam de malandrice, sabendo da sua grande paciência Previamente combinado, um ou outro dava um pequeno encontrão no móvel e lá vinha o candeeiro ao chão. O mestre-Vital, recomendava " Tenham mais cuidado " e, de imediato tirava algumas moedas do bolso do colete, encarregando um dos presentes em lhe fazer o favor de comprar um outro candeeiro, na loja do Gaspar Rapitalho, junto à câmara municipal.
Os presentes, lamentavam o “acidente”, logo se solidarizavam, quotizando-se pagando o prejuízo, ficando o mestre-Vital muito agradecido e, enaltecendo o gesto praticado – era uma boa acção dos seus amigos.
Quando o candieiro, estava no chão, aquecendo o bucete de ferro, o próprio Gaspar Rapitalho, seu velho amigo, deixava cair um pingo de cuspo, na fita que estava a arder, ficando esta como a soluçar (devido ao contacto da água com o petróleo) até que se apagava. O Mestre, logo dizia:
Óh Gaspar, estão-te a vender o petróleo falsificado, deves reclamar !

O outro que deixou fama, foi o Mestre-Manel Gato, tinha a sua oficina em casa, lá para os lados da Fonte do Arneiro. Era um homem que rondava os 50 anos, mas muito brincalhão, uma dos seus diabretes, foi o caso das botas de um cliente.

Naquele tempo, a população da vila, era maioritariamente rural e muitos vinham a casa, só de quinze em quinze dias. De sábado ao cair da tarde até domingo à noite, altura em que regressavam ao campo.

Por isso, o dia de segunda-feira, era dia de sapateiros (dia de folga).
O calçado, especialmente a bota de homem, era de um cabedal ensebado e com cardas na sola., era comprado em dia de feira anual, no mercado de Marinhais, ou nas lojas de fancaria da vila.

Um certo dia, um cliente levou um par de botas para o mestre, pôr meias solas e cardá-las. O tempo combinado para o arranjo, há muito estava ultrapassado, os emissários enviados pelo cliente, passaram pela esposa, filhos e amigos.
A resposta era sempre a mesma. Estão a andar!
Certo dia, o dono das botas, encontrou o sapateiro, numa taberna existente junto da Igreja Matriz, com elas calçadas e, este com uma calma de gelar, respondeu ao reparo:
Rapaz, eu sempre disse a todos, que as botas estavam a andar, não viram, como tu viste, não tenho culpa, são ceguetas! Vai logo à oficina que estão prontinhas!
Assim, ficaram famosas as botas do Manel Gato.

*****
* Cavalariças: o cruzamento na EN 118 (Santarém/Coruche)
* Gaspar Rapitalho: Gaspar Maria Alexandre
José Gameiro

domingo, 20 de julho de 2008

NUNCA OS VIMOS, MAS QUE EXISTEM, EXISTEM!




Ademar José Gevaerd, no alto dos seus 1,90 cm, vindo directamente do Pantanal, sua região natal, no Brasil, para Portugal, Salvaterra de Magos, Cabana dos Parodiantes, deu-nos uma lição bastante lúcida sobre aquilo em que ele acredita; ele e muitos milhões de habitantes deste pequeno planeta de um universo tão vasto quanto ilimitado - o fenómeno OVNI.



Seria uma pretênsão muito grande e uma visão bem pequena, pensarmos que estamos sós neste espaço infinito, feito de estrelas e planetas. Segundo Gevaerd, " O aparecimento de vida extraterreste no planeta Terra é um fenómeno milenar inquestionável que tem sido documentado desde os homens das cavernas. Existem centenas de relatos e documentos secretos que provam o aparecimento de naves espaciais no nosso planeta. Desde 1947 que estes fenómenos se têm manifestado de forma mais intensa, o que significa que várias formas de vida existentes no Universo estão mais avançadas tecnológicamente ". Ao mesmo tempo, o investigador brasileiro tem a presença de espírito para afirmar que, 99% dos avistamento ocorridos são de natureza terreste, ou seja, naves criadas pelo homem, com um grau de tecnologia mais avançada que os aparelhos que sobrevoam o espaço aéreo dos nossos dias. Mas mesmo assim, são milhares de ocorrências, por todo o mundo.

E são esses milhares de fenómenos que Ademar José Gevaerd deseja e exige estudar, em nome da verdade. Só no território do país do futuro (Brasil), decerto esta vida não chegará para que ele possa folhear os milhentos de dossiers acumulados durante as últimas 3 décadas, pela Aeronáutica, Exército e Marinha brasileiros. O especialista, fundador da Revista UFO ( publicação única sobre Ufologia existente no país, com 25 anos de duração, e a mais antiga em circulação em todo o mundo ), da qual é editor, assim como uma série de livros especializados em Ufologia, chamada coleção Biblioteca UFO, hoje com 21 títulos, tem em marcha uma operação intitulada " UFOs - Liberdade de Informação Já ". Essa operação não é mais do que uma campanha de sensibilização junto do governo brasileiro e das altas patentes das 3 forças militares atrás referidas, de modo a que a verdade, seja ela qual for, venha ao de cima, duma vez por todas. Alguma coisa de muito sério esses dossiers encerram para terem sido meticulosamente escritos, desenhados e fotografados por militares.

Ademar Gevaerd contou-nos a razão porque tem havido tantas notícias de fenómenos ufológicos no Brasil. Segundo ele, o povo brasileiro é por natureza, gente dada e comunicativa, que não gosta de guardar segredos, logo é natural haver muitos relatos, na qual se destacou o caso Varginha em Minas, a Operação Prato em Pará e outro tantos na Amazonia, que tanta tinta tem feito correr pelos meios de comunicação de todo o mundo.


Alguém perguntou porque razão os extraterrestes não optaram ainda por um contacto mais aberto e directo com a humanidade, em vez de andarem a brincar ás escondidas. O especialista mundial de ufologia, defendeu a ideia de que grau actual civilizacional do homem não garante uma compreênsão e um intercâmbio justo com outras civilizações mais sofisticadas, o que geraria disturbios e conflitos muito graves no nosso mundo.


A importância destes fenómenos dos tais Objectos Não Idêntificaveis, assume tal importância que, segundo Gevaerd, o próprio Vaticano, junto do seu astrónomo oficial, afirma que " a Igreja reconhece plenamente que não estamos sózinhos no universo e defende um procedimento de investigação dos OVNI ".


Durante a sua prelecção de 3 horas, para cerca de 65 pessoas, não faltaram vozes discordantes, que fizeram questão de mostrar o seu cepticismo acerca do tema; assim como houve quem nos desse o seu testemunho de terem visto aparições deste género.


Foi na noite quente de 10 de Julho de 2008 que fui testemunha deste acontecimento não identificável na Cabana dos Parodiantes, em Salvaterra de Magos, eu e mais 65 almas ávidas de conhecimento. Obrigado á Sociedade de Ovnilogia Portuguesa e a Ademar j. Gevaerd pela possibilidade deste Contacto de 1º grau.





sábado, 5 de julho de 2008

SEGUNDA EDIÇÃO DO FESTIVAL " VENTAS DE STICK ", EM SALVATERRA DE MAGOS







Salvaterra de Magos não são só enguias, apesar de a maioria que se vê por lá são enguias mortas.



Aproveitando as férias dos nossos emigrantes que andam lá fora a lutar pela vida, e tambêm todos os portugueses que não gostam de praia ( ou não tem dinheiro ), vai-se realizar o segundo Festival das ventas de stick.



Se quiser saber mais pormenores sobre este evento fantástico, não perca as emissões matinais do Luis Goucha na tv e as conferências de imprensa do Sócrates no youtube.



As imagens acima são os primeiros classificados do ano passado.



sábado, 28 de junho de 2008

O FENÓMENO OVNI E PERSPECTIVAS DE VIDA NO UNIVERSO



Subordinado ao tema "O Fenómeno OVNI e as Perspectivas de Vida no Universo", o I Encontro Internacional de Ovnilogia, organizado pelo SPO - Sociedade de Ovnilogia Portuguesa, vai realizar-se em 4 locais distintos, com especialistas portugueses e estrangeiros, na qual se destacam:

- 5 Julho - Auditório do Instituto da Juventude no Parque das nações, Lisboa.


- 6 Julho - Livraria Fnac Chiado, Lisboa.


- 10 Julho - Cabana dos Parodiantes, Salvaterra de Magos.


- 13 Julho - Fnac Cascaishopping, Cascais.


Com os oradores, Nuno Montez Silveira, presidente da SPO, o investigador João Matos, o biólogo Carlos M.G.L.Teixeira, o ovniólogo Paulo Cosmelli, Francisco Carrapiço da Faculdade de Ciências da UL e o director do Centro de Estudos de Ufologia Portuguesa Ademar J.Gevaerd.


Há 30 anos que um evento com esta grandeza, não se fazia em Portugal, com especialistas de vários paises, aberto ao público.


A Cabana dos Parodiantes em boa hora se associou a tão fantástico encontro.

quarta-feira, 25 de junho de 2008

LANÇAMENTO DO PROJECTO DE CANDIDATURA DA CULTURA AVIEIRA A PATRIMÓNIO NACIONAL - 2º CRUZEIRO PARQUE DAS NAÇÕES / VALADA


Caso não saibam, há um ano a esta parte, formou-se em Alpiarça um movimento de pessoas de várias áreas, com o soberano objectivo de candidatar a cultura Avieira a património nacional.

Para esse efeito, juntaram voluntáriamente, arquitectos da associação de arquitectos sem fronteiras de Portugal, investigadores de Biologia; das Câmaras Municipais de Vila Franca e do Cartaxo; do Instituto Politécnico de Santarém; do Instituto Politécnico de Tomar; do Instituto Oceanogáfico; da Junta de Freguesia de Vieira de Leiria; do Eco-Museu do Seixal; da ANMPN; das empresas privadas Ollem e Fusa; e da Sociedade Filarmónica Alpiarcense 1º de Dezembro.

Seu nome AIDIA - Associação Independente para o Desenvolvimento Integrado de Alpiarça
Após um primeiro cruzeiro no último dia do mês de Maio, entre o Parque das Nações e Valada, Cartaxo, fácilmente se compreendeu as potencialidades naturais e turísticas do próprio rio Tejo e das respectivas comunidades avieiras que ainda vivem nas aldeias primitivas, ou perto delas, assim como a urgência de reabilitar essas habitações sui géneris e toda a cultura avieira, na posse dos antigos e menos antigos, que ainda se lembram desse modo de vida oriundo de Vieira de Leira.

Assim, no próximo 19 de Julho, vai embarcar o segundo cruzeiro, gratuito e aberto a quem queira participar, com início na porta do mar no Parque das Nações e fim em Valada, novamente.

Será o lançamento oficial do tal projecto de candidatura da cultura avieira a património nacional.

organização:

IPS – Instituto Politécnico de Santarém
AIDIA – Associação Independente para o Desenvolvimento Integrado de Alpiarça
ESES – Escola Superior de Educação de Santarém
ANMPN – Associação Náutica da Marina do Parque das Nações

Quem quiser mais informações, ou mesmo inscrever-se, até 9 de Julho, utilize - aidia@sapo.pt

quarta-feira, 28 de maio de 2008

GONÇALO CADILHE E MICRO AUDIO WAVES - ACONTECEU EM SALVATERRA DE MAGOS, NA MESMA NOITE! INCRÍVEL!!!




Aconteceu em Salvaterra de Magos, uma terra onde nada acontece, onde nada se mexe, cujo o único desporto praticado pelos seus conterrâneos é a arte da coscuvelhice, ou do diz que disse.


Aconteceu, na mesma noite, as " Conversas da Cabana " com o Gonçalo Cadilhe, com cerca de 65 admiradores das viagens de mochila ( em sonhos ) presentes.


Aconteceu, na mesma noite, na Vala Real, em plena semana da juventude, os Fado Morse e os Micro Audio Waves, com cerca de 20 resistentes a assistirem.


Se na primeira, o prestigiado orador teve uma plateia á altura dos seus pergaminhos, na segunda, ficou muito aquém das espectativas. É que os Micro Audio Waves, são do melhor que se faz na europa em música electrónica, aplaudidos em palcos franceses como cabeças de cartaz...e que concerto que eles deram.


Tive o previlégio de vibrar com a música incrívelmente irresistível dos Micro, durante umas boas 6 canções, e tive o prazer de presenciar os sábios riffs de guitarra do velho ( qual velho?) Flak dos Radio macau.


Afinal, onde está a juventude da minha terra ?

sábado, 24 de maio de 2008

MUDANÇAS CLIMÁTICAS - AQUECIMENTO OU ARREFECIMENTO GLOBAL DO PLANETA ? ACONTECEU NA CABANA.




MUDANÇAS CLIMÁTICAS
Qual aquecimento global ?!
Depois de numa das últimas tertúlias ter sido abordada a temática do declínio do petróleo e dos demais combustíveis fósseis, a saga prosseguiu com o tema das mudanças climáticas.

As conferências de Al Gore sobre o aquecimento global, assim como, as conclusões dos estudos do Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas (IPCC) têm-nos deixado apreensivos. Soaram por isso os alarmes de PERIGO de sobrevivência para a vida na Terra.


Surpreendentemente em 9 de Fevereiro de 2008 pudemos ler no Jornal “Expresso”:

“Não estamos à beira de qualquer catástrofe climática”
Entre o alarmismo de uns, projectando um planeta que arde a um ritmo que dificilmente conseguiremos inverter, temos outros cientistas e estudiosos que ironizam e que chegam mesmo a falar em arrefecimento global.
Que pensar então?!
Foi para nos ajudar a dirimir este conflito que tivemos na Cabana, no passado dia 15 de Maio 2008, autor daquela frase que desmentia estarmos à beira de uma catástrofe climática, o Professor Doutor João Corte Real, um dos mais antigos investigador português nos domínios da meteorologia e do clima, primeiramente na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa e desde 2001 na Universidade de Évora. Presentemente é investigador no Instituto de Ciências Agrárias Mediterrânicas da Universidade de Évora, onde coordena o Grupo de Investigação Água, Solo e Clima (ACS).
Connosco esteve também Rui Gonçalo Moura, autor do blog Mitos Climáticos (http://mitos-climaticos.blogspot.com/), engº e antigo docente IST, mestre em economia, trabalhou na Comissão Europeia e há mais de 15 anos vem efectuando estudos em universidades canadianas e francesas sobre meteorologia e climatologia.
Se é verdade que nas últimas três décadas, facto que ambos nos confirmaram, se verificou um aumento da temperatura média anual, importa reter que tendo por base uma análise mais macro - ao nível dos milénios e não apenas das últimas décadas - não estamos numa situação alarmante, pois a temperatura média actual está ainda aquém daquela que se registava no início do século XX.

(A linha horizontal a tracejado representa a temperatura do início do século XX)
Outra das curiosidades foi a referência aos serviços meteorológicos dos EUA que anunciaram em 6 de Fevereiro de 2008 que a temperatura de - 57 ºC atingida no Alasca, nesse dia, se aproximou do recorde de - 58 ºC.

O conhecimento desse dado justificou uma nota de humor associada ao desabafo de um qualquer urso polar:
“EU NÃO QUERO SABER O QUE AL GORE DIZ, EU TENHO FRIO!”
Outra informação obtida que reputo de muito importante é que não existem dados científicos que possam associar o acréscimo de temperatura ao aumento da concentração de CO2. A realidade tem por ora desmentido esta associação.
Senão veja-se:
No período entre 1900 e 1910, a Revolução Industrial estava em marcha na Europa, o carvão era o combustível que marcava o ritmo do desenvolvimento, as emissões de CO2 cresceram exponencialmente, mas a temperatura na Terra diminuiu nesse intervalo;
Entre 1910 e 1930, passamos por um período conturbado, I Guerra Mundial, ascensão de Hitler ao poder e a dinâmica industrial foi muito reduzida, as emissões de CO2 regrediram, mas a temperatura aumentou.
De 1930 a 1960 a temperatura manteve-se inalterada, independentemente da II Grande Guerra e da ulterior ascensão industrial europeia.
Entre 1960 e 1975 as emissões de CO2 cresciam, a nossa qualidade de vida também, a temperatura média desceu.
Daí para cá é que tem ocorrido – por coincidência (?) – uma evolução da temperatura a par de um aumento da concentração de CO2. Contudo, se uma coisa estivesse correlacionada com a outra, como explicar os períodos anteriores?!
Para mim ficou claro, os ambientalistas (tal como todos nós) devem preocupar-se e tratar a poluição que se alastra e ameaça o nosso estilo de vida. O enfoque deve regressar ao REDUZIR, RECICLAR e REUTILIZAR. Deixemos, por ora, a Terra tratar do CLIMA … pois, tal como o passado nos vem demonstrando, não se tem justificado o pânico sentido (senão mesmo vivido) com alguns fenómenos atmosféricos e/ou climatológicos de que ressaltaria o buraco do ozono e o El Nino.
“Mais do que certezas em resposta às nossas incertezas do amanhã, qualquer reflexão sobre o futuro traz-nos incertezas às nossas certezas presentes”
((Edgar Morin, o método)
Maio, 2008
Helder Manuel Esménio

sábado, 17 de maio de 2008

GONÇALO CADILHE E A VIAGEM DE CIRCUM-NAVEGAÇÃO DE FERNÃO DE MAGALHÃES NA CABANA DOS PARODIANTES


Ainda não nos refizemos das Conversas da Cabana da passada 5ª feira, sobre as Mudanças Climáticas e o Aquecimento Global do Planeta e já estamos a preparar-nos para receber o cronista de Viagens do jornal O Expresso - Gonçalo Cadilhe.

Gonçalo Cadilhe é um autêntico aventureiro, somando viagens por esse mundo fora, sempre em busca do genuíno, mochila ás costas, acampando por onde calha, evitando os meios de transportes modernos. Tudo aquilo que é a antítese do turista actual, como diz o povo, já compra tudo feito.

O Gonçalo vem contar tudo o que experiênciou na última viagem que fez aos sortudos que se deslocarem á Cabana dos parodiantes, no próximo feriado Corpo de Deus, 22 de Maio. Ele documentou-se, armou-se de armas e bagagens e resolveu " Circum-Navegar " o mundo, tal como Fernão de Magalhães o fez em 2o de Setembro de 1519.

O resultado dessa alucinante viagem está a ser emitido no canal 2, aos sábados pelas 22:30 horas e vai ser desvendado na Cabana, com imagens e com o excepcional poder de comunicação de Gonçalo Cadilhe.

Se faltar, pode correr o risco de perder uma noite histórica.

Faça-se História, pois então!!

segunda-feira, 12 de maio de 2008

QUAL AQUECIMENTO GLOBAL ???


A Cabana dos Parodiantes dá mais uma vez a oportunidade aos seus clientes de presenciarem tertúlias, sempre recheadas de temas universais, servidas por convidados especiais, autoridades nos mais variados assuntos.

Trata-se de mais umas " Conversas da Cabana ", dedicada ás MUDANÇAS CLIMÁTICAS.

Andaremos todos nós apanhados do CLIMA?

O nosso planeta estará de facto em SOBREAQUECIMENTO ?

É uma oportunidade preciosa de tirarmos as nossas dúvidas acerca destes problemas ambientais, que estão a mudar as nossas vidas.

Os oradores serão o Dr. João Corte-Real ( docente universitário ) e o Eng.Rui G. Moura ( blog - http://mitos-climáticos.blogspot.com/ ). Eles virão á Cabana, passar três horas connosco para lançar uma pequena provocação:

- MAS AFINAL, QUAL AQUECIMENTO GLOBAL ???

Nunca pensou nisto?Então, mais uma razão para no dia 15 de maio, pelas 22 horas, virem á Cabana participar nesta tertúlia " QUENTE ".